"Para minimizar as chances do governador de São Paulo como candidato do PSDB à Presidência, Aécio lembrou que também há Aloysio Nunes, José Serra e até FHC
Jornal GGN
Depois do anúncio da cúpula do PSDB de São Paulo de apostar em Geraldo Alckmin para a corrida presidencial de 2018, o senador Aécio Neves brecou o adiantamento do tucanato paulista. Em claro recado aos defensores de Alckmin, Aécio sugeriu que o PSBD não "salte etapas" e que discuta o assunto "no momento certo".
"É confortador para todos nós termos no PSDB, em condição de
disputar as eleições e de vencê-las, nomes da estatura do governador de
São Paulo. Mas teremos a responsabilidade de não saltar etapas. E, no
momento certo, no momento das eleições, o PSDB tomará, unido, a sua
decisão, e será aquela que for melhor para o Brasil", afirmou o
ex-candidato à presidência, derrotado nas eleições 2014.
Também já registrou a possibilidade de realizar prévias de disputa
interna do PSDB, se mais de um tucano quiser disputar as eleições à
Presidência da República. Para minimizar as chances de Alckmin, Aécio
lembrou que o partido tem nomes como o senador Aloysio Nunes, José
Serra, o governador de Goiás Marconi Perillo e até o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso.
Por não vencer as últimas eleições, mas com margem apertada, Aécio
confia em seu eleitorado para seguir na disputa, em nome do PSDB, ao
Planalto em 2018. Reafirmou que a escolha de um candidato tucano não é a
atual "agenda" do partido. "Essa é uma questão que será discutida lá na
frente. Mas essa não é a agenda hoje do PSDB", disse. "Mas vejo com
muita alegria que o PSDB tem um leque de opções e de de alternativas que
nenhuma outra força partidária no Brasil, com todo respeito que tenho a
elas todas, tem a oferecer", amenizou."
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