Fernando Brito, Tijolaço
"Os jornais amanhecem com a notícia da prisão de José Maria Marin, a figuraça que presidiu a CBF em substituição a Ricardo Teixeira, quando este não aguentou a exposição de suas falcatruas.
Mas, e o próprio? Claro que está metido no embrulho porque, como esclarece a Folha “as acusações, segundo a polícia suíça, estão relacionadas a um vasto esquema de corrupção de mais de US$ 100 milhões dentro da Fifa nos últimos 20 anos, envolvendo fraude, extorsão e lavagem de dinheiro em negócios ligados a campeonatos na América Latina e acordos de marketing e transmissão televisiva”.
Transmissão televisiva? Será que ouve-se aí um “plim-plim”?
E como a polícia suíça, nem o EUA vão adotar o “método Sérgio Moro” de que corrupção antiga “não vale”, Teixeira e seu ex-sogro, Jean-Marie Faustin Goedefroid Havelange, vulgo João Havelange, estão metidos em tudo, já que a acusação do Departamento de Justiça norte americano, em nota, é de que o “esquema que atuava há 24 anos para enriquecer dirigentes através da corrupção no futebol internacional”.
“Bola”, nos círculos dirigentes do futebol, no Brasil e no mundo, há muito tempo deixou de ser aquele objeto redondo perseguido no campo.
A Jabulani dos cartolas é outra, verdinha, em maços bem polpudos.
Tanto lá como aqui e é por isso que, no exterior e no Brasil estes dirigentes se perpetuam.
Afinal, o esporte de que gostam se pode jogar com qualquer idade."
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