Alberto Porem Jr., GGN
"Hoje, mais uma vez, a Folha de São Paulo, ignorando completamente o bom jornalismo, tenta impingir ao Presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine, uma relação nada ética com a socialite Val Marchiori.
Distorcendo fatos e atropelando procedimentos operacionais, a Folha e o jornalista Leonardo Souza, transformam uma laranja em um suco amargo de limão.
Vamos a Reportagem:
BB financiou Porsche para socialite amiga de Bendine
Como assim? Bom vamos explicar a verdade dos fatos:
- Quando o Banco do Brasil estabelece um limite de crédito ele vale para todas as operações que a pessoa física ou jurídica possa fazer com o banco. Não importa se vai financiar caminhões no BNDES ou comprar uma Porsche, o que importa é que tenha um limite estabelecido.
No caso em tela da Torke, o limite estabelecido era de 3 milhões. deste limite foram utilizados 2,79 milhões para o financiamento de caminhões no BNDES.
Vale ressaltar que este limite é estabelecido ANTES de qualquer financiamento e ele passa por um rigorosa análise pela DICRE do Banco do Brasil.
Se após o finaciamento dos caminhões sobrou um limite de 210 mil reais, a Tork pode sim financiar uma porsche dentro das linhas disponíveis no banco e posso garantir que não tem nada a ver com o BNDES ( vale ressaltar que o jornalista deixou isto claro só lá no meio do texto). Com certeza utilizou uma linha de CDC veículo com taxas de juros de mercado.
O detalhe colocando a questão do parecer da analista é mais grave e comprometedor por parte da Folha e do jornalista. Configura quebra de sigilo bancário. Nem mesmo a imprensa pode colocar dados confidenciais de um processo bancário da forma exposta neste texto. O trecho em que cita a avaliação da analista Erica de Lima Silva, a Folha e o jornalista COMETERAM UM CRIME! Na análise citada é mister expor sobre possíveis restrições, transformando em ressalvas, o que passa muito longe da desaprovação do crédito e provavelmente esta análise se refere ao empréstimo junto ao BNDES, o que não tem nada a ver como financiamento e estabelecimento anterior do limite na qual se financiou PARTE da porsche ( 50% somente foi financiado como de praxe, mais uma barriga...).
O bem no caso está alienado ao Banco do Brasil ( normal), sendo financiador a Torke, tudo dentro dos ditames normais de um financiamento de automóvel, seja um popular ou uma porsche. Desde que a pessoa física ou jurídica tenha limite, o banco pode ou não financiar, fica a critério do banco.
Enfim, uma operação bancária normal transformada em um factóide com a finalidade de atingir o atual presidente da Petrobrás.
A campanha para 2018 está a pleno vapor, todo santo dia. Não passa um dia sem que apareça uma destas "pérolas jornalisticas".
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