"A Sabatina com o indicado pela presidente Dilma ao STF, Luiz Fachin, será decisiva para um posicionamento mais claro do Senado
Jornal GGN
O movimento de obstrução para a entrada de Luiz Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal (STF), faz o jornal Folha de S. Paulo dedicar sua edição desta terça (12) quase exclusivamente ao tema. A sabatina que ocorre logo mais será decisiva para o posicionamento mais claro do Senado, que demonstra, por vezes a aceitação, e por outras, a rejeição. Um dos pontos negativos levados à cabo na Casa para a entrada de Fachin seria a sua dupla atividade, exercida como Procurador do Estado no Paraná e a advocacia.
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O movimento de obstrução para a entrada de Luiz Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal (STF), faz o jornal Folha de S. Paulo dedicar sua edição desta terça (12) quase exclusivamente ao tema. A sabatina que ocorre logo mais será decisiva para o posicionamento mais claro do Senado, que demonstra, por vezes a aceitação, e por outras, a rejeição. Um dos pontos negativos levados à cabo na Casa para a entrada de Fachin seria a sua dupla atividade, exercida como Procurador do Estado no Paraná e a advocacia.
Voltando a 2013, no entanto, outro indicado por Dilma à Suprema
Corte poderia se enquadrar nessa dupla atividade, o que não foi motivo
para impedir sua entrada ou de argumentações no Senado. Luís Roberto
Barroso, então Procurador do Estado do Rio de Janeiro, também era
reconhecido por ser "um dos mais conceituados advogados
constitucionalistas do país", publicou, à época, nota do governo do Rio
de Janeiro.
Professor de Direito Constitucional na Universidade do Estado do
Rio de Janeiro, Barroso mirou por algum tempo na lista dos mais cotados
para o STF. Quando anunciado por Dilma, o nome do então procurador e
advogado foi recebido com boas vindas pela comunidade jurídica.
A surpresa pela indicação Barroso, em 2013, veio porque o futuro
ministro não tinha um grande padrinho político. Em seu lugar, o meio
jurídico esperava a indicação de Luis Fachin. A escolha de Dilma foi
elogiada pelo presidente da OAB, Marcos Vinícius Furtado, pelo então
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e inclusive pelo então
presidente do STF, Joaquim Barbosa.
Luiz Fachin é a quarta indicação da presidente. Enquanto os jornais
mobilizam-se para dar publicidade à negativismos - somente a Folha
trouxe quatro reportagens, associando Fachin com oposição no Senado -, o
Procurador tenta a blindagem da imprensa, que passa o bastão das
interrogações para a Sabatina do Senado."
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