A RBA, a liberdade de expressão e o direito de incomodar

Manifestantes protestam contra direita diante do prédio da Fiesp, ainda decorado de verde e amarelo para ato do dia 12
"Nos somamos a um amplo universo de fazedores de comunicação, contribuindo com a diversidade da abordagem dos fatos. E passamos a incomodar a imprensa comercial e seus patrocinadores

Redação, RBA

Tarde de terça-feira (14), véspera do dia de manifestações de movimentos sociais contra a direita, por mais direitos e contra a terceirização desenfreada permitida pelo texto do Projeto de Lei 4.330. O repórter de um grande jornal telefona para a redação da RBA. Procura o coordenador da Editora Atitude, Paulo Salvador, e questiona sobre a menção à empresa nas investigações da Operação Lava Jato. Salvador se diz surpreso, que desconhece o tema, e explica as origens e o funcionamento do empreendimento de comunicação, que tem como produtos a Revista do Brasil, o portal Rede Brasil Atual, edições regionais de um jornal impresso e a produção de conteúdo jornalístico para a Rádio Brasil Atual. Matéria-prima: jornalismo.

À primeira observação, salta o detalhe: um profissional da imprensa tradicional tinha em mãos, um dia antes da prisão do então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o teor da nova etapa do processo que corre em segredo de Justiça. Não era o único. Tudo leva a crer que as redações dos maiores veículos habitualmente favorecidos pela prática do vazamento seletivo de informações sigilosas já estavam com seus textos elaborados antes de o fato político – a prisão – ser consumado. Aguardava-se o “publique-se”, como dizia o personagem de Paulo Betti na novela das nove, Téo Pereira, blogueiro investigativo."
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