Renan joga para a Globo

"Espetáculo sobre desoneração alivia a folha dos filhos do Roberto Marinho

Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada

O presidente do Senado, Renan Calheiros muniu-se de inusitada bravura e devolveu à Presidenta Dilma um ingrediente importante do ajuste: o fim da desoneração da folha de pagamentos.

Os jenios PiGais logo interpretaram como uma sublevação do PMDB, inconformado com possivel inclusão de alguns de seus gordos parlamentares na lista do Janot.

O PMDB vai à forra !

O PMDB vai derrubar a Dilma !

Nada disso, amigo navegante.

Nada mais velho do que o PMDB atender à Globo.

O Eduardo Cunha, como se sabe, foi eleito com e para a Globo.

Os colonistas da Globo reinstalaram a virgindade em Cunha.

Agora, a bravata do Renan nada mais é do que uma forma de atender à Abert.

A Abert, como se sabe, é a casinha que fica nos fundos do escritório dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio, só na lista da Forbes.

(Em tempo: outro que resolveu prestar serviço à Globo, foi o traíra Cristovam Buarque: http://convergecom.com.br/telaviva/paytv/03/03/2015/presidente-da-cct-do-senado-ve-perigo-na-regulacao-da-midia/#.VPZL9cYy1tJ)

Leia a nota da Abert:

NOTA CONJUNTA À IMPRENSA

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) consideram um retrocesso a edição da Medida Provisória 669/15, que passará a vigorar em junho de 2015 e aumenta as alíquotas de contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas.

A própria presidente Dilma Rousseff reconheceu publicamente que a desoneração da folha de pagamento foi e continua sendo “importantíssima” para o país.

Para as entidades representativas do setor de comunicação brasileiro, a desoneração da folha de pagamento é uma importante medida para a simplificação tributária e o fortalecimento do mercado de trabalho.

É inconcebível a mudança feita pelo mesmo governo que, em novembro de 2014, sancionou lei desonerando permanentemente a folha de pagamento de 56 setores da economia.

A mudança de rumo do governo com a MP 669 representa aumento da carga tributária e afeta o planejamento econômico das empresas.

ABERT, ANER e ANJ esperam que, durante a tramitação da medida provisória no Congresso Nacional, seja recuperada a segurança jurídica necessária para que investimentos e empregos fiquem preservados.

Daniel Slaviero – presidente da ABERT
Frederic Kachar – presidente da ANER
Carlos Fernando Lindenberg Neto – presidente da ANJ

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