A direita no “limite da responsabilidade”. E o povão, de decisão tomada


Fernando Brito, Tijolaço  

O comando da direita brasileira foi até onde não podia ir, como sempre, embora não tenha conseguido chegar até onde queria ir, desta vez.

A “oscilação” das pesquisas de último dia  perfeitamente articulada entre Datafolha e Ibope, suficiente apenas para que ambas permitam que uma lufada de esperança  evite a debandada dos eleitores de Aécio e não permita que a situação em São Paulo piore ainda mais.

É algo semelhante às “ordens superiores” que mandaram, de quinta para sexta, aumentar de 18,2 m³/s para 22 m³/s a remessa de água do combalido Cantareira para a Elevatória de Santa Inês e daí para São Paulo e não deixar ficar mais seco e amargo o humor dos paulistanos nas vésperas da eleição.

Tudo o fazem, a partir da operação desencadeada pelo seu grande “garoto-propaganda”, o doleiro Alberto Youssef, é para isso: para causar impressão aos incautos e faze-los tremer em suas decisões.

E que deve ter seu último estertor hoje, no Jornal Nacional, com a apresentação destes “resultados” e de um requentamento da Veja, prudente o suficiente para não esgotar a tolerância elasticíssima que os senhores ministros do TSE .

A “margem de erro” absorverá qualquer resultado até 8 pontos, no caso do Datafolha e até 10%, no caso do Ibope.

Conserve sua tranquilidade.

Eles podem mexer com as águas da superfície, mas os movimentos profundos de nosso povo já se fizeram.

E neles, nada mudou.

E amanhã o povo brasileiro, finalmente, será dono de sua própria vontade."

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