A bolsa urra de dor com a derrota de Marina Silva


Fernando Brito, Tijolaço 

"Como era de se esperar, a Bovespa despenca esta manhã.

Chegou, na abertura, a cair mais de 5%.

O dólar quase bateu os R$ 2,48.

Mas deram uma parada, que corresponde ao próprio dilema da direita.
No mundo do “mercado”, o que não é varejo é atacado.
No atacado, cada vez mais gente se conforma com a ideia de que o governo Dilma-Lula tem crescentes chances de continuar e que é preciso construir (ou reconstruir) pontes para o diálogo.

Haverá boa-vontade de Dilma nisso, mas não incondicional.

Quem “mamou” nas tetas do Estado (a expressão é do ex-chefe da assessoria econômica de Marina, que perdeu o lugar para André Lara Resende e, agora, pelos acenos da candidata, para o próprio “ministro da Fazenda” de Aécio, Armínio Fraga) pode contar com um jogo mais duro do que está acostumado quando lida com o Governo.

Mas no varejo, a turma da bufunfa especulativa ainda joga de olho em ganhar algum, pra já.

E ainda tem gordura para queimar da especulação que se fez durante todo este período eleitoral, onde a “bolsa que cai” subiu perto de 10% este ano, mesmo com a queda de hoje.

Que não vai ser a última, porque haverá outra com a próxima pesquisa.
Onde mais dinheiro saírá do bolso dos trouxas (e pequenos) para as mãos espertas dos grandes.

É parte essencial do “terrorismo eleitoral” que prosseguirá até domingo ou, se houver segundo turno, a decisão final.

Você, caro leitor e estimada leitora, não se engane com estas flutuações. Vai piorar até domingo.

É o jogo, num cassino

Para eles, o Brasil não é um país, é um refém."

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