Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho
'Como o Carnaval baiano, o impasse entre o governo, o PT e o PMDB não tem dia para acabar. Na pajelança de quarta-feira no Palácio da Alvorada, que reuniu Dilma e Lula com o comando da campanha da reeleição, a avaliação geral é que "o PMDB esticou a corda demais" nos embates sobre a reforma ministerial e as alianças nas eleições estaduais, tendo ainda como pano de fundo a insatisfação do baixo clero pela demora na liberação das verbas das emendas parlamentares.
"Por acaso o PMDB ficou mais forte de um ano para cá para querer outro ministério?", indagou um dos participantes da reunião para justificar a posição da presidente Dilma de não aumentar o número de ministérios do PMDB, apenas alojando o senador Vital do Rego no lugar de Gastão Vieira no Ministério do Turismo.
A posição do governo é não ceder às chantagens do líder do PMDB na Cãmara, Eduardo Cunha, que entrou em confronto aberto com Rui Falcão, presidente do PT. Dilma vai fazer o que tem que fazer com o PMDB e não há divergências entre Dilma e o ex-presidente Lula sobre este assunto, que será tratado com o vice presidente Michel Temer.
Diante desta quadro, pergunta-se: o que o PMDB pode fazer tendo cinco ministérios no governo e mantendo Temer como vice na chapa da reeleição? Para os petistas, o PMDB tem que decidir se quer ser governo ou ir para a oposição, como ameaça Eduardo Cunha, um 0bscuro deputado do PMDB carioca com interesses pessoais variados, que conta com o apoio dissimulado de Henrique Alves, o peemedebista que preside a Câmara.
Para Eduardo Campos o PMDB não pode correr, porque Marina Silva não deixaria, em nome da "nova política", e Aécio Neves não parece ser uma alternativa atraente, a julgar pelos seus índices de intenção de votos que há meses não saem do lugar. Como o PMDB não leva muito jeito para ser oposição, o mais provável é que continue tudo como está, com os dois partidos administrando as divergências no varejo, enquanto as anunciadas mudanças no ministério ficam em banho-maria."
'Como o Carnaval baiano, o impasse entre o governo, o PT e o PMDB não tem dia para acabar. Na pajelança de quarta-feira no Palácio da Alvorada, que reuniu Dilma e Lula com o comando da campanha da reeleição, a avaliação geral é que "o PMDB esticou a corda demais" nos embates sobre a reforma ministerial e as alianças nas eleições estaduais, tendo ainda como pano de fundo a insatisfação do baixo clero pela demora na liberação das verbas das emendas parlamentares.
"Por acaso o PMDB ficou mais forte de um ano para cá para querer outro ministério?", indagou um dos participantes da reunião para justificar a posição da presidente Dilma de não aumentar o número de ministérios do PMDB, apenas alojando o senador Vital do Rego no lugar de Gastão Vieira no Ministério do Turismo.
A posição do governo é não ceder às chantagens do líder do PMDB na Cãmara, Eduardo Cunha, que entrou em confronto aberto com Rui Falcão, presidente do PT. Dilma vai fazer o que tem que fazer com o PMDB e não há divergências entre Dilma e o ex-presidente Lula sobre este assunto, que será tratado com o vice presidente Michel Temer.
Diante desta quadro, pergunta-se: o que o PMDB pode fazer tendo cinco ministérios no governo e mantendo Temer como vice na chapa da reeleição? Para os petistas, o PMDB tem que decidir se quer ser governo ou ir para a oposição, como ameaça Eduardo Cunha, um 0bscuro deputado do PMDB carioca com interesses pessoais variados, que conta com o apoio dissimulado de Henrique Alves, o peemedebista que preside a Câmara.
Para Eduardo Campos o PMDB não pode correr, porque Marina Silva não deixaria, em nome da "nova política", e Aécio Neves não parece ser uma alternativa atraente, a julgar pelos seus índices de intenção de votos que há meses não saem do lugar. Como o PMDB não leva muito jeito para ser oposição, o mais provável é que continue tudo como está, com os dois partidos administrando as divergências no varejo, enquanto as anunciadas mudanças no ministério ficam em banho-maria."
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