Jornal GGN
"Uma das grandes preocupações dos líderes econômicos brasileiros volta a rondar: as agências de classificação de risco. Nesta quarta-feira (19), uma analista da Standard & Poor comentou com a agência Reuters sobre a necessidade do país estabelecer uma meta de superávit primário para 2014 que seja convicente para investidores e agências de rating, mantendo assim uma trajetória sustentável.
Quase que simultaneamente, o ministro da Fazenda Guido Mantega se prepara para anunciar a meta fiscal brasileira para este ano, ainda nesta quinta (20). E os especialistas temem que esta possa ser pequena demais, pouco crível ou insuficiente para acalmar os investidores de uma fuga em massa.
Tudo por conta da deterioração recente dos fundamentos econômicos internos. O fraco crescimento econômico e as pressões pela diminuição de gastos também "jogam contra" os esforços governamentais para produzir superávits substanciais. Outro fator preocupante: os custos de energia, que podem pesar de forma determinante sobre as finanças públicas em 2014.
"Uma das grandes preocupações dos líderes econômicos brasileiros volta a rondar: as agências de classificação de risco. Nesta quarta-feira (19), uma analista da Standard & Poor comentou com a agência Reuters sobre a necessidade do país estabelecer uma meta de superávit primário para 2014 que seja convicente para investidores e agências de rating, mantendo assim uma trajetória sustentável.
Quase que simultaneamente, o ministro da Fazenda Guido Mantega se prepara para anunciar a meta fiscal brasileira para este ano, ainda nesta quinta (20). E os especialistas temem que esta possa ser pequena demais, pouco crível ou insuficiente para acalmar os investidores de uma fuga em massa.
Tudo por conta da deterioração recente dos fundamentos econômicos internos. O fraco crescimento econômico e as pressões pela diminuição de gastos também "jogam contra" os esforços governamentais para produzir superávits substanciais. Outro fator preocupante: os custos de energia, que podem pesar de forma determinante sobre as finanças públicas em 2014.
De acordo com a S&P, a avaliação será em cima do quão realista é
a meta do governo para o ano. Qualquer meta apresentada será
importante, mas não será suficiente e caminhará junto com sua
sinalização de alcance. O resultado desse anúncio vai definir, além de
tudo, um rebaixamento ou não do rating de crédito do Brasil nos próximos
meses. A desaceleração do crescimento também será analiada pela
agência.
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O superávit primário caiu drasticamente no ano passado, mesmo com
as enormes receitas. Investidores e agências de classificação estão
preocupados, já que este índice corresponde à economia feita para pagar
os juros da dívida pública. O assunto já é prioridade para a presidente
Dilma Rousseff, já que os mercados exigem garantias de que o governo
deterá as falhas recentes que deterioram os fundamentos econômicos - tão
falados e comemorados na economia brasileira nos últimos 15 anos.
A turbulência recente nos mercados emergentes também pode
prejudicar a nota brasileira no rating de crédito. E mais uma pressão
foi despejada sobre o governo brasileiro, em relação à meta fiscal."
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