Marina critica
Alckmin, mas seu partido, o PSB,
pode apoiá-lo nas
eleições de outubro
/ Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
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"A Rede Sustentabilidade, da ex-senadora e ex-candidata à
Presidência Marina Silva, criticou em nota a ação da Polícia Militar de
São Paulo durante a manifestação de sábado 25 contrária à Copa do Mundo.
O comunicado, divulgado nesta quarta-feira 29, condena
em especial o caso do jovem Fabrício Chaves, baleado por policiais
militares no bairro de Higienópolis depois de protesto contra a Copa do
Mundo. De acordo com a Rede, o nível de repressão “acende imediatamente o
sinal de alerta quanto às diretrizes políticas do Estado no trato com
as manifestações de rua”.
“A polícia – assim como outros dispositivos de Estado – precisa manter-se preparada para lidar com manifestações e manifestantes na perspectiva da interlocução democrática e da não-violência. É preciso refutar essa prática, de traços ditatoriais, do governo Alckmin, que caracteriza-se por abusar da violência contra manifestantes, agredindo de forma inequívoca o estado de direito e a cidadania”, afirma o texto antes de protestar: “exigimos que os responsáveis criminais e políticos por essa tragédia sejam punidos exemplarmente.”
A Rede pede ainda que excessos cometidos em protestos exijam a “intervenção ativa do Estado na defesa dos cidadãos” e ressalta que para interromper “o perverso histórico de violência policial que tem caracterizado o Estado brasileiro” deve-se colocar em prática o princípio da não-violência como regra.
Eleições
Marina Silva e diversos integrantes da Rede se filiaram ao PSB para as eleições de 2014 após não terem conseguido formalizar a criação de um partido próprio. Atualmente, Marina defende que o PSB tenha um candidato próprio na eleição estadual de São Paulo, mas a direção do partido negociar um apoio ao PSDB, cujo candidato será o próprio Alckmin."
“A polícia – assim como outros dispositivos de Estado – precisa manter-se preparada para lidar com manifestações e manifestantes na perspectiva da interlocução democrática e da não-violência. É preciso refutar essa prática, de traços ditatoriais, do governo Alckmin, que caracteriza-se por abusar da violência contra manifestantes, agredindo de forma inequívoca o estado de direito e a cidadania”, afirma o texto antes de protestar: “exigimos que os responsáveis criminais e políticos por essa tragédia sejam punidos exemplarmente.”
A Rede pede ainda que excessos cometidos em protestos exijam a “intervenção ativa do Estado na defesa dos cidadãos” e ressalta que para interromper “o perverso histórico de violência policial que tem caracterizado o Estado brasileiro” deve-se colocar em prática o princípio da não-violência como regra.
Eleições
Marina Silva e diversos integrantes da Rede se filiaram ao PSB para as eleições de 2014 após não terem conseguido formalizar a criação de um partido próprio. Atualmente, Marina defende que o PSB tenha um candidato próprio na eleição estadual de São Paulo, mas a direção do partido negociar um apoio ao PSDB, cujo candidato será o próprio Alckmin."
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