Fernando Brito, Tijolaço
“Ontem, o Miguel do Rosário levantou a história da Chibcha Investment Corporation, empresa criada no Panamá por dois dos três filhos de Roberto Marinho, pelo diretor da Globo e filho do Ministro do Exército de José Sarney – então presidente da República, que Deus se apiede de nós – e por um certo José Manuel Aleixo, sobre quem Rosário não conseguiu informações.
Mas o leitor CW (preservo-lhe o nome ) conseguiu.
Aleixo foi diretor financeiro da Globo e, depois, virou seu sócio na Interpro- International Promotions, com os dois – só dois – filhos de Marinho: João Roberto e Roberto Irineu.
Isso em fevereiro de 2005, numa empresa para fazer “stands” de feira, que “pobreza” para seu capital de quase R$ 40 milhões!
Ocorre que quinze dias antes fora criada uma pequena empresa, a Intergroup Promoções e Eventos, com apenas R$ 8 mil de capital social, também para o mesmo fim.
Pertencia a Thomas Rohonyi, ex-representante da Associação de Construtores da Fórmula-1 – a famosa FOCA, de Bernnie Ecclestone , e diretor há muitos anos do GP do Brasil . Outra Rohonyi, Rosali, com 5% do capital.
Daí o que acontece? a Intergroup de Rohonyi é incorporada, baratinho, pela Intergroup dos Marinho.
E a sra. Claudia Hamada Macia Ito é designada diretora da empresa incorporada e Diretora Executiva do Grande Prêmio do Brasil…
E vocês achando que era o Sebastian Vettel que estava ganhando muito na Fórmula-1…
PS. Um depoimento pessoal: o Rio perdeu a Fórmula-1 porque Brizola não quis que se aceitasse o achaque dos organizadores sobre o dinheiro público, nos anos 80. Inocentemente, não sei o que a Foca exige da Cidade e do Estado de São Paulo para ficar com o GP.”
Comentários