“Criado em 1734, o londrino 'Lloyd's List'
encerra edição impressa no dia 20 de dezembro para se dedicar apenas ao formato
online; “O objetivo não mudou, mas a tecnologia sim”, afirma um editorial
publicado no site do jornal na quarta-feira; em breve, todos farão o mesmo
O jornal mais antigo do mundo ainda em circulação, o Lloyd's List, anunciou que sairá do papel e passara a existir apenas no universo digital a partir de 20 de dezembro.
O anúncio é considerado o marco de uma era sem volta. Em breve, todos os impressos farão o mesmo. O Christian Science Monitor e a revista Newsweek também adotaram essa estratégia para sobreviverem.
Em 1734, quando foi criado por Edward Lloyd, era apenas uma folha de jornal que era pregada na parede de um café de Londres com informações sobre a indústria naval e os horários das saídas e entradas das embarcações.
Mais de 270 anos depois, o Lloyd’s List, do grupo Informa, seguiu a mesma linha, de “oferecer aos leitores o acesso a notícias e informação vitais para os seus negócios”. “O objetivo não mudou, mas a tecnologia sim”, afirma um editorial publicado no site do jornal na quarta-feira.
Segundo estudos realizados a pedido do jornal apenas 2% dos seus leitores escolhem o papel como suporte para ler o Lloyd’s List.
Com circulação de 1,2 mil exemplares e mais
de 16 mil assinaturas online, o editor Richard Meade disse que migração para o
serviço 100% online foi apenas uma parte natural da evolução.”
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