Ignorante, Flausino diz que baianos não trabalham

"Queria saber o seguinte. Domingão, amanhã provavelmente ninguém vai trabalhar. Aqui em Salvador a rapaziada já não trabalha normalmente, mas domingão nem fodendo"; além de preconceituoso e desinformado, o cantor da banda Jota Quest ainda utilizou palavras de baixo calão; uma dúvida: se os baianos não trabalham, como conseguiram dinheiro para comprar ingressos para show no qual foram discriminados? Será que o artista diria que foi roubando? Enfim, o advogado Juno Barbosa Leite apresentou ao Ministério Público do Estado da Bahia (MPE) notícia crime denunciando Rogério Flausino pelo crime de preconceito; veja vídeo

Brasil 247

O vocalista da banda Jota Quest, Rogério Flausino, deu verdadeiro show de falta de educação e de conhecimento do país no qual nasceu e vive. Aparentemente desconhecendo a realidade da região Nordeste, que entre outras dificuldades convive e sobrevive à seca, o artista disse em apresentação no último final de semana que os baianos não gostam de trabalhar.

"Queria saber o seguinte. Domingão, amanhã provavelmente ninguém vai trabalhar. Aqui em Salvador a rapaziada já não trabalha normalmente, mas domingão nem fodendo". Pois é. Além do preconceito, ainda utilizou palavras de baixo calão.

O advogado Juno Barbosa Leite apresentou ao Ministério Público do Estado da Bahia (MPE) notícia crime denunciando Rogério Flausino pelo crime de preconceito. O advogado se mostrou indignado com as palavras do cantor e prometeu empenho total para que o MP acate a denúncia e o processe.

"Não falo como advogado e sim como um cidadão. Me senti extremamente ofendido pelas palavras altamente preconceituosa dele e todo tipo de preconceito deve ser punido como determina a lei", disse Juno em entrevista ao site Bocão News.

Punição prevista no Código Penal brasileiro pode variar de um mês até três anos de prisão e/ou multa. "Não adianta se desculpar após cometer o delito", diz o advogado. Abaixo vídeo com o momento em que Rogério Flausino mostra seu 'talento' em Salvador.”