“Em sua principal novela, emissora dos três
Marinho ajusta posição das Organizações Globo sobre programa oficial que
alcança 73% de apoio popular; "Eu sei que sendo médica eu posso fazer
MAIS, disse Paloma no capítulo da quinta-feira 12; "Quero tratar de crianças
carentes, atender planos (de saúde) MAIS baratos, MAIS simples. Eu não vou
cobrar, não quero cobrar. Eu quero fazer MAIS pelos outros. Eu posso fazer
MAIS"; frases com tantos mais foram escritas pelo autor Walcyr Carrasco,
que na revista Época publicara artigo "Escravos cubanos", malhando o
Mais Médicos; oportunismo global revela muito do caráter da emissora; assista
No capítulo da quinta-feira 13, o mesmo Carrasco que na vida real publicara artigo na revista Época, também dos três Marinho, intitulado "Escravos cubanos", com ataques à estratégia do programa Mais Médicos, o mesmo Carrasco mandou ao ar uma cena completa, de fazer chorar, com a adesão apaixonada e irrestrita de Paloma à medicina de cunho popular.
Ela que só atuara, dentro da novela, na clínica chic de sua família, decide romper com a elite para ir para o bairro, montar um consultório para atender crianças carentes, planos de saúde mais simples e até deixar de cobrar consultas dos ainda mais necessitados.
Embebida pelo som de violinos ao fundo, a cena teve, em seu auge, o seguinte bloco de texto, com a repetição da palavra mais por seis vezes:
Paloma: Tô cansada, tô cansada desse mundo onde eu fui criada (...). Eu vou morar no seu apartamanto. MAIS que isso. Eu quero trabalhar de um jeito diferente. Eu quero abrir um consultório, lá perto de onde a gente vai morar, lá no seu bairro. Quero. Quero tratar das minhas crianças, quero tratar das crianças MAIS carentes, que de repente não têm dinheiro para pagar as minhas consultas. Quero atender planos MAIS baratos, MAIS simples. Eu não quero ficar atentendo só no São .... E se alguma criança mesmo assim ainda não puder pagar, eu não vou cobrar, não quero cobrar.
Bruno: Você está disposta a dar essa virada na sua vida?
Paloma: Tô, tô sim depois de tudo o que eu vivi (...). Depois de tudo o que eu vivi (...) naquela clínica horrosa, eu sinto que eu preciso mudar. Eu sinto que eu preciso ser diferente. Entende? Eu quero fazer MAIS pelos outros. E eu sei que sendo médica eu posso fazer isso. Eu posso fazer MAIS. Eu quero fazer isso e eu quero também morar no seu apartamento como você quer.
Bruno: Eu não tenho faxineira.
Paloma: Eu aprendo a varrer o chão, a lavar prato, a fazer tudo isso (seguem-se malhos, beijos e sobe som).
Assista à cena aqui.
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