Altamiro Borges, Blog do Miro
“O Estadão está falido e circulam boatos de
que poderá ser vendido em
breve. O Grupo Abril, que edita a asquerosa Veja, já fechou
várias revistas, demitiu centenas de jornalistas e também está em dificuldades. Já
a Folha não consegue conter a queda da sua tiragem e promoveu ajustes em seus
cadernos. A crise só não é mais brava porque as famiglias Mesquita, Civita e
Frias contam com um poderoso “aliado” em São Paulo. O atento
José Augusto, do blog "Amigos do presidente Lula", descobriu que o
governador tucano Geraldo Alckmin torrou mais R$ 3,8 milhões na compra 15.600
assinaturas destes veículos decadentes.
O blogueiro vasculhou o Diário Oficial de São Paulo e achou os extratos publicados em junho dos novos contratos efetuados com estes grupos midiáticos. O governo comprou 5.200 assinaturas do Estadão por R$ 1.554.800,00; outras 5.200 assinaturas da Folha pelo mesmo valor; e 5.200 assinaturas da Veja por R$ 669.240,00. A verba usada para esta generosa “ajuda entre amigos” foi tirada do orçamento da Secretaria de Educação. “Como desculpa para meter a mão nas verbas da educação, as assinaturas foram destinadas às escolas da rede estadual de ensino em um projeto chamado ‘sala de leitura’”.
Diante de tamanho absurdo, o blogueiro pergunta a quem serve a compra destas assinaturas:
“1- Aos barões da mídia, donos dos jornalões e revistas, que compensam a queda de vendas e assinaturas avulsas com as compras governamentais paulistas;
2- Ao governador Alckmin, que ganha a gratidão dos barões da mídia e é blindado no noticiário destas publicações;
3- Aos corruptos tucanos que receberam o propinão da Siemens e da Alstom, e os jornais e revistas não fazem jornalismo investigativo, limitando-se a publicar só o que já é fato consumado em investigações oficiais;
4- Ao PSDB que acredita que o noticiário do PIG (Partido da Imprensa Golpista) tem o poder de fazer lavagem cerebral nas cabeças juvenis dos estudantes, para eles se tornarem neoliberais reacionários lendo esta velha mídia.
5- Todas as anteriores.
Eu votei na última alternativa. E você?”
Comentários