Isabela Vieira, Agência Brasil
‘A produção industrial aumentou em nove dos
14 locais pesquisados entre março e abril, mostram dados divulgados hoje
(7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês, a
atividade indústria subiu 1,8%, conforme divulgado no último dia 4.
De acordo com o levantamento, pela segunda
vez consecutiva, o setor avançou mais em Minas Gerais (2,8%),
na Bahia (2,5%) e em Pernambuco (2,3%). Também registraram alta São Paulo (1%),
Espírito Santo (1%) e a Região Nordeste (1,2%) - como um todo, além de Espírito
Santo (0,7%), Rio Grande do Sul (0,2%), Santa Catarina (0,2%) e Paraná (0,1%).
Também foi registrada queda na produção
industrial do Pará (-1,4%), Goiás (-1,2), Rio de Janeiro (-0,4%) e Amazonas
(-0,4%). O setor ficou estagnado no Ceará, que não registrou crescimento ou
queda.
Na comparação com abril de 2012, o setor
industrial cresceu 8,4%, refletindo aumento da produção em 12 dos 14
pesquisados e pode ter sido influenciado por dois dias úteis a mais em abril de
2013. Nesta comparação são destaques o aumento da produção na Bahia (13,5%), no
Rio Grande do Sul (11,2%) e em
São Paulo (10,7%). Refletem crescimento dos setores refino de
petróleo e produção de álcool, produtos químicos e celulose, papel e produtos
de papel. Com exceção de Pará (-16,2) e Espírito Santo (-8%), em queda, o
resultado foi positivo nos demais locais.
No indicador que mede o acumulado da
produção industrial nos primeiros quatro meses do ano, a expansão também chegou
a nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, com avanço acima da média no Rio de
Janeiro (6,1%), Bahia (4,9%), São Paulo (3%), Rio Grande do Sul (3%), Ceará
(2,9%) e Goiás (2,1%). Os locais se beneficiaram de aumento na fabricação de
bens de capital como caminhões e carros.
Nos últimos 12 meses, a taxa anualizada
mostra que 11 dos locais pesquisados apresentam “maior dinamismo” e nove dos 14
apresentam taxas negativas, como Amazonas (de 6,9% para -5,3%), Rio Grande do
Sul (-4,6% para -3,3%), Rio de Janeiro (de -1,9% para -0,6%) e São Paulo (de
-2,4% para -1,2%).”
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