Campos condena torcida de Aécio para que dê tudo errado


Eu acho lamentável que as pessoas, para viabilizar uma candidatura, tenham que torcer para dar errado. Temos que torcer para dar certo!”

Novojornal

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, disse nesta segunda-feira que a queda na aprovação da presidente Dilma Rousseff, apontada em pesquisa divulgada no sábado, pode ser fruto de uma “oscilação natural” na popularidade da presidente, e que não avaliou se é uma tendência. Ele condenou as avaliações de que uma piora na aprovação de Dilma possa indicar mais espaço para viabilizar uma candidatura para concorrer com a presidente em 2014.

“Eu acho lamentável que as pessoas, para viabilizar uma candidatura, tenham que torcer para dar errado. Temos que torcer para dar certo!” disse Campos, que afirmou que é preciso “ajudar o Brasil” nas questões econômicas.

 “Precisamos trabalhar isso de maneira a não privilegiar essa diferença eleitoral neste momento, minha gente. Porque o que nós estamos tentando é preservar ou não aquilo que todos nós construímos”, disse.

Campos destacou que devem ser vistos de forma distinta uma preocupação com o momento atual do país, em busca da retomada do crescimento da economia, ou identificar se a redução da popularidade da presidente é uma tendência. Para ele, o governo atual tomou uma série de medidas que ainda não transmitiram seus efeitos.

“Uma coisa é a preocupação com o país, com a retomada do crescimento, que faz parte da nossa pauta desde o ano passado. Muitas ações foram deflagradas, mas a gente não teve uma retomada ainda na proporção que desejamos. Estamos chegando ao meio do ano e devemos centrar os nossos esforços, ajudar o Brasil a se entender em torno de uma agenda do crescimento econômico. Temos que voltar a crescer, segurando a inflação. Não podemos fazer uma coisa ou outra. Temos que encontrar o caminho sadio, que é o da retomada do crescimento com inflação sob controle e com inclusão das pessoas no mercado de trabalho, com melhoria da renda, da produtividade da nossa economia. Isso não é um trabalho singelo, mas é possível fazer e precisamos nos dedicar a uma grande unidade em torno dessa pauta. Acho que esse é o nosso objetivo”,disse Campos.

Entre os pontos que devem ter atenção no governo, Campos destacou que é preciso buscar “uma pauta enxuta, mais objetiva no diálogo federativo com o Congresso”.

Ele evitou comentar sobre um recuo em sua candidatura à presidência da República, se isso seria um pedido feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva:

“Sobre essas questões, vamos conversar em 2014”, disse. 
As Informações são de O Globo.”

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