Ricardo Salles,
assessor de Alckmin, no “dia da liberdade de impostos”. Foto: Agência Brasil
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Rodrigo Martins, CartaCapital
“A abertura de arquivos da ditadura é
antiga reivindicação de historiadores e vítimas da repressão política. Não por
acaso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, preocupou-se em organizar
uma pomposa cerimônia para anunciar que, a partir da segunda-feira 1º, todas as
fichas do extinto Dops, uma das centrais de tortura do regime militar, estariam
disponíveis para consulta na internet. A festa não saiu, porém, como o
esperado. Ao lado do governador estava um ilustre convidado: seu novo
secretário particular, o advogado Ricardo Salles, crítico ferrenho da Comissão
da Verdade e defensor do golpe de 1964.
Fundador do Movimento Endireita Brasil,
Salles -manifestou–se- em diversas ocasiões contra a possibilidade de punir os
militares envolvidos nos casos de tortura, sequestro e morte, além de
questionar a própria existência desses crimes, fartamente documentos. É desses
cidadãos que gostam de se referir ao golpe como “o movimento de 31 de março”.
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