O ministro das
Comunicações considera
que é preciso
regulamentar, entre outras
coisas, o direito
de resposta
(Foto: Luis
Macedo. Agência Câmara)
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“Ministro das Comunicações afirma que é
normal que se leve adiante esforço de regulamentação da Constituição e se
coloca contra posse de concessões de rádio e TV por políticos
Redação,
Rede Brasil Atual / Agência
Brasil
“Não pode ter censura nem podemos fazer controle de conteúdo, mas se alguém fizer declaração racista tem de haver alguma punição ou direito de resposta. [Os cidadãos que forem] achincalhados e enxovalhados [pela imprensa] vão recorrer a quem?” Paulo Bernardo disse ainda que "há um oligopólio na mídia brasileira" e defendeu que políticos não sejam donos de empresas de radiodifusão – algo que, segundo ele, deveria estar contido dentro de um marco regulatório do setor. “Vemos que há interferência [dessas empresas] na atividade e na vida partidária.”
Bernardo herdou do ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, Franklin Martins, um anteprojeto que visa a regulamentar os artigos da Constituição que dizem respeito ao direito à comunicação. Durante todo o mandato de Dilma Rousseff, porém, o tema não andou, e o ministro das Comunicações nunca definiu uma data para a apresentação ao Legislativo de um texto definitivo.
Antenas
Paulo Bernardo adverte, no entanto, que a comissão precisa votar “o mais rápido possível” a proposta. “Não vejo problema em passar antes pela comissão, que deve votá-la em até três semanas”, disse o ministro momentos antes de participar de uma audiência pública na Câmara dos Deputados.
Segundo o ministro, entre os benefícios da
proposta está a diminuição da burocracia de instalação de antenas nos
municípios, reivindicação feita pelas operadoras de telefonia. “A apreciação do
projeto pela comissão pode facilitar a aprovação final do texto pelo plenário”,
avaliou.”
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