O presidente do
STF recebe um prêmio
da Globo, o jornal
que mais o submeteu
a pressões à época
do “mensalão”
Foto: Nelson
Jr./SCO/STF
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Claudio Bernabucci, CartaMaior
“Uma decepção profunda tomou conta de mim,
dias atrás, ao ver o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa,
aparecer na tevê, como qualquer estrela do show business, para receber o Prêmio
Faz Diferença, outorgado pelo jornal O Globo. Trata-se de condecoração
muito badalada, graças à forca de propaganda do maior grupo editorial do País,
e nem por isso se eleva acima de sua caraterística prosaicamente mundana.
Em princípio, nada contra esses tipos de manifestações autocelebrativas aos quais,
infelizmente, estamos quase completamente habituados: o marketing e a
publicidade tanto penetraram nossas sociedades que são vividos pela maioria
como aspectos fisiológicos da existência. Nenhum purismo, então, ante atrizes e
cantores, cineastas e novelistas, donos de restaurantes e de produtos de
beleza, que desfilam em passarela num teatro carioca e se orgulham pela “honra”
recebida, porque é considerado normal, segundo a moral corrente, fazer uso de
tais instrumentos e ser usados.”
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