Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania
“Comecei a ler jornal aos treze anos.
Era 1973 e minha leitura favorita era o primeiro caderno do Estadão, o de
política – começara a me interessar pelo assunto porque via a família
discuti-lo de uma forma que me intrigava. Mesmo dentro de casa, familiares
conversavam sussurrando. E interrompiam o assunto quando eu aparecia.
Lendo o Estadão, percebia que faltavam
informações. E quando fazia perguntas à família, não conseguia respostas
satisfatórias – jovens da minha idade eram tratados como crianças, àquele
tempo.
Naquele ano, assisti a uma reportagem no
programa Fantástico – que estreara na Globo no mesmo ano – que me faria
entender que aquilo que lia no Estadão não traduzia a verdade do que se passava
no Brasil.
Lembro-me com clareza do título da
reportagem: “Eleição, um show americano”. Mostrava, se bem me lembro, uma
convenção partidária nos Estados Unidos – só não me lembro se era do partido
democrata ou republicano.
Não era ano eleitoral nos Estados Unidos,
mas a matéria era sobre a forma como funcionava a democracia naquele país.”
Artigo Completo, ::AQUI::
Comentários
Amanhã, veremos os togados proto-fascistas do Supremo Tribunal da Inquisição renegar o que vomitaram durante o tal processo do mensalão só para satisfazer a mídia venal. Aliás, alguns ministrinhos boquirrotos já pediram para apagar as gravações dos anais do STF.