Nielmar de Oliveira, Agência Brasil
“O Conselho de Administração da Petrobras
aprovou o plano de negócios e gestão da empresa para o período 2013-2017 que
prevê investimentos de US$ 236,7 bilhões. O volume é superior ao do plano
anterior (2012-2016) de US$ 236,5 bilhões. O fato relevante sobre o novo plano
de negócios e gestão foi divulgado no começo da noite de hoje (15).
A Petrobras informa que manteve no seu
planejamento a continuidade do plano anterior, mantendo as metas de produção de
óleo e gás natural; a não inclusão de novos projetos, exceto para exploração e
produção de óleo e gás natural no Brasil; e a ampliação do escopo do Programa
de Desinvestimentos (Prodesin).
A área de Exploração e Produção (E&P)
continuará demandando o maior volume de recursos, US$ 147,5 bilhões, ou 62% do
total a ser investido. Em seguida, vem a área de Abastecimento e Refino com US$
com US$ 64,8 bilhões, 27% do total; e Gás e Energia com US$ 9,9 bilhões, 4%.
Na área Internacional estão previstos
investimentos de US$ 5,1 bilhões, 2% do volume global; e na Petrobras
Biocombustíveis, US$ 2,9 bilhões, 1%, praticamente o mesmo percentual da BR
Distribuidora, US$ 3,2 bilhões.
A empresa informou, ainda, que a carteira
de projetos em implantação vai totalizar US$ 207,1 bilhões e contempla todos os
projetos já contratados e todos os projetos de E&P no Brasil.
Estimativas da empresa indicam que o
Programa de Desinvestimento (Prodesin), que objetiva contribuir para a
financiabilidade dos investimentos para os próximos cinco anos, por meio da
venda de ativos no Brasil e no exterior, deverá gerar recursos para o caixa da
companhia da ordem de US$ 9,9 bilhões em 2013.
A empresa manteve as metas previstas de
produção de petróleo e gás natural para o período, confirmando a curva de
produção estabelecida no plano anterior, mantendo inalteradas as metas e
ratificando sua exequibilidade. A meta de produção de óleo e LGN (líquido de
gás natural) no Brasil é 2,5 milhões barris de petróleo por dia, em 2016; 2,75 milhões
barris de petróleo por dia, em 2017; e 4,2 milhões barris de petróleo por dia,
em 2020.
Nos anos de 2016 e 2017 a maioria dos projetos
do pré-sal e da cessão onerosa entrará em operação, resultando em aceleração do
crescimento da produção. O pré-sal representará 35% da produção total em 2017.”
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