Larry Fine, Reuters
“O Super Bowl, maior evento esportivo do
calendário norte-americano, foi interrompido por 35 minutos na noite de domingo
em consequência de um apagão no estádio Superdome, em Nova Orleans.
A empresa de energia elétrica Entergy Corp.
disse que aparentemente houve uma sobrecarga elétrica no estádio, derrubando
propositalmente o circuito "a fim de isolar o problema". O defeito,
de origem desconhecida, teria ocorrido no local onde a rede da Entergy se
conecta aos equipamentos do Superdome.
O Super Bowl é a final na NFL (liga de
futebol americano dos EUA). O incidente ocorreu logo depois do intervalo do
jogo, quando a cantora Beyoncé se apresentou sob forte iluminação. A equipe do
Baltimore Ravens vencia o San Francisco 49ers por 28 x 6 quando o placar e
metade dos refletores se apagaram.
O estádio, com capacidade para quase 73 mil
espectadores, não chegou a ficar totalmente no escuro, mas o apagão prejudicou
a transmissão do evento de maior audiência televisiva no país.
"Essas coisas acontecem, e ambas as
equipes tiveram de lidar com isso", disse o quarterback Joe Flacco, do
Baltimore, eleito o melhor em
campo. Depois do apagão, o 49ers quase conseguiu empatar o
jogo, que terminou em 34 x 31 para os Ravens.
Autoridades do setor energético disseram
que outras áreas de Nova Orleans não foram atingidas.
"O apagão elétrico foi um momento
lamentável no que foi, fora isso, uma semana brilhante do Super Bowl para a
cidade de Nova Orleans", disse o prefeito Mitch Landrieu em nota.
Ele acrescentou que espera receber nos
próximos dias um relatório completo sobre o problema.
Em nota no site NFL.com, o porta-voz do
Superdome, Eric Eagan, lamentou o incidente, e evitou especular sobre as
causas.
Não é a primeira vez que a NFL enfrenta
problemas desse tipo. Em 2011, dois apagões num mesmo jogo obrigaram ao
adiamento do confronto entre 49ers x Pittsburg Steelers, em San Francisco.
O Superdome ficou mundialmente famoso em
2005 por servir de abrigo para até 30 mil vítimas do furacão Katrina em Nova Orleans. O
estádio foi restaurado em várias etapas a um custo de 336 milhões de dólares
desde então.”
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