O jornalista José
Cristian Góes
Foto: Reprodução
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“Desembargador do Tribunal de Justiça,
Edson Ulisses, disse que teve a honra ofendida em crônica sobre coronelismo. O
texto, entretanto, sequer cita o nome e a função da autoridade
Redação, Brasil de Fato
O Ministério Público de Sergipe denunciou
criminalmente o jornalista José Cristian Góes, no último dia 23, por causa de
um texto ficcional sobre coronelismo. O desembargador do Tribunal de Justiça do
Estado, Edson Ulisses, é autor da ação e acusa Góes de ter ofendido a sua
honra. Segundo a ação, o jornalista chamou o desembargador de “jagunço” e a sua
mulher, irmã do governador Marcelo Déda (PT), de “feia”. A crônica, entretanto,
sequer cita o nome e a função do desembargador.
Diante do quadro, o MP propôs ao jornalista
que aceitasse pagar três salários mínimos ou cumprir três meses de prestação de
serviços à comunidade. A transação penal, uma espécie de confissão do crime,
foi recusada pelo jornalista. “Em hipótese alguma aceito que cometi crime
quando escrevi um texto ficcional que fala de um coronel irreal. Não aceito
porque jamais citei, nem direta e nem indiretamente, o senhor Edson Ulisses. A
prova é o texto”, disse. Diante disso, o MP denunciou criminalmente Góes.”
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