“Apesar do uso acentuado das usinas
térmicas, cujo custo deverá ser repassado para os consumidores, tarifa menor da
energia elétrica continua garantida para o consumidor em 2013. "Não
podemos misturar uma coisa com a outra", declarou Márcio Zimmermann, secretário
executivo do Ministério de Minas e Energia. Outro desafio enfrentado pelo
governo para baixar o preço foi a resistência do PSDB, que tirou as elétricas
de São Paulo, Minas e Paraná, estados governados pelos tucanos Alckmin,
Anastasia e Richa, do contrato integral
Segundo ele, o uso acentuado das usinas térmicas, cujo custo será repassado na conta de luz, como já admitiu o próprio governo, não compromete o desconto prometido no final do ano pela presidente Dilma Rousseff.
"A redução de 20% é estrutural, enquanto o gasto com as térmicas é conjuntural. Não podemos misturar uma coisa com a outra", declarou Zimmermann. O secretário reafirmou ainda, como já havia dito Dilma, que o País não corre risco de precisar racionar energia e que, apesar de os reservatórios estarem baixos, o sistema hidrotérmico está equilibrado.
"Em 2001 o problema era a falta de usinas, e hoje não temos esse problema. As usinas térmicas entram nos leilões de energia para serem usadas quando houver necessidade. Essa é uma característica do nosso sistema", disse o secretário.
Resistência do PSDB
Além do custo acentuado das usinas, outro desafio enfrentado pelo governo para a redução da tarifa foi a não aceitação inicial de três elétricas em renovar integralmente o contrato de concessão proposto, considerado um "boicote" da oposição por parte do governo federal.
As empresas resistentes à renovação foram as maiores de energia elétrica do País: a Cesp, de São Paulo, a Cemig, de Minas
Gerais, e a Copel, do Paraná, estados governados por Geraldo Alckmin, Antonio
Anastasia e Beto Richa, todos do PSDB. Depois, a empresa elétrica de Goiás
se juntou ao grupo.”
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