Depois de encontro com Haddad, será a vez de Dilma


Lula voltou. Depois de se reunir com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e seu secretariado, o ex-presidente terá um almoço com a presidente Dilma em São Paulo, no dia 25. E vai levar um rosário de reclamações empresariais


Após um encontro com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), nesta quarta-feira 16, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com sua outra afilhada política, a presidente Dilma Rousseff. A conversa será num almoço marcado para o próximo dia 25, aproveitando a ida de Dilma a São Paulo para celebrar o aniversário de 459 anos da cidade.

Entre os assuntos a serem debatidos, possivelmente o conselheiro político e líder do PT levará um rosário de reclamações dos empresários. Na avaliação do ex-presidente, de acordo com nota publicada pela coluna da jornalista Sonia Racy, d´O Estado de S.Paulo, o nível de reclamações vindas da iniciativa privada tem ultrapassado a normalidade.

Lula pensa que quando apenas alguns estão chorando, é normal, mas se há uma choradeira geral, algo deve estar errado. Ele tem dito a empresários e banqueiros que o procuram que passará à presidente sua preocupação com o crescimento da economia do País em 2013. As críticas dos movimentos sociais ao governo federal também serão abordadas por Lula.

Este será o primeiro encontro do ano entre os dois, que se viram na França em dezembro, durante um fórum econômico com a presença do presidente do país, François Hollande. Do almoço com Dilma, Lula pretende viajar a Havana, onde o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está internado, em tratamento contra um câncer.

Conselhos a Haddad

Durante sua reunião com Haddad, que reuniu a nata de seu escalão para receber o ex-presidente na Prefeitura de São Paulo, na manhã desta quarta-feira, foram discutidas prioridades para a gestão municipal. O prefeito informou à imprensa que Lula pediu "a maior proximidade possível da gestão municipal com a população".

Outro pedido de Lula foi uma atenção especial de Haddad aos moradores de rua e a apresentação de mais projetos ao governo federal que aumentem o aporte de recursos para a capital paulista, citando o exemplo do Rio de Janeiro que, segundo ele, tem sido bem-sucedido em seus convênios com o Planalto.

"Nós discutimos as conferências municipais, a experiência dele de buscar a proximidade da população para explicar e construir políticas públicas", afirmou o prefeito.”

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