“Agora, a pergunta que teima em não calar:
os empresários da mídia de mercado vão abrir mão das tarifas a preços mais
baixos para e energia?
Davis Sena Filho, Brasil 247
Estou aqui a pensar o que leva os
megaempresários da imprensa, dos meios de comunicação comerciais e privados a
nadar contra a maré ou a dar tiros em seus pés quando se trata de favorecer não
somente o povo brasileiro, mas também a classe empresarial, dona e responsável
pelo setor produtivo e que tem importantíssimo papel no que tange ao
desenvolvimento da sociedade brasileira em todos os sentidos.
A presidenta trabalhista, Dilma Rousseff,
anuncia a queda nos preços da luz, da energia, com o apoio quase unânime da
população e dos empresários da Fiesp e da Firjan, além de outras federações do
País.
De
forma incoerente e inconsequente, os donos de O Globo, Folha de S. Paulo e
Estadão publicam editoriais contrários à diminuição dos preços de energia, fato
este essencial para que o chamado custo Brasil tão criticado pelas famílias
midiáticas e seus especialistas de prateleiras durante anos a fio, e que agora,
de maneira oportunista e raivosa, questionam a decisão do Governo trabalhista e
publicam palavras tão ridículas e sem sentido que até setores ideologicamente
conservadores do mundo empresarial estão literalmente de saco cheio dos barões
da imprensa de tradição golpista, pois os considero a categoria do empresariado
mais reacionária e atrasada, a verdadeira lástima.
Como se percebe, tal empresariado midiático
é e sempre vai ser contra os interesses do Brasil, porque eles são parte de uma
plutocracia mundial que não tem pátria e muito menos sentimento de brasilidade.
Eles são alienígenas e como tal não comportam em suas ações e atitudes a busca
ou a luta para que o Brasil e seus cidadãos tenham acesso a uma vida de melhor
qualidade, que propicie a conquista plena da cidadania e, consequentemente, sua
emancipação.
Por isto e nada mais do que isto são
publicados artigos e editoriais despidos de coerência e inteligência, porque
essas palavras não fazem parte do dicionário da direita reacionária e herdeira
da escravidão, que, de forma soberba e, por conseguinte, intolerante, negam o
que pregavam e não se importam sequer com o que seus leitores pensam a respeito
de tanta desfaçatez. Os barões da imprensa, realmente, querem ver o circo pegar
fogo e assim darem continuidade a seus atos de oposição irada e feroz, porque
eles sabem muito bem que o que está em jogo é a eleição presidencial de 2014, e
ter de ver seus candidatos de direita derrotados pela quarta vez pelos
trabalhistas e pior do que cortar os punhos.
Essa gente rancorosa e ressentida, que não
desiste nunca vai fazer o possível e o impossível para derrotar o PT e seus
aliados. Não importa se seus candidatos do PSDB ou de outro partido que o valha
incorram em erros politicamente graves, a exemplo do mais recente, como no caso
da queda dos preços da luz e da energia. Os líderes do PSDB e os barões da
imprensa optaram por defender, evidentemente, os interesses das multinacionais
e de seus rentistas, acionistas de empresas retransmissoras de energia que
foram privatizadas, como ocorreu com o alter ego de FHC — o Neoliberal —, o
senador tucano Aécio Neves, pré-candidato a presidente.
Não importa também para os editorialistas
da imprensa de negócios privados se os governadores do Paraná, de São Paulo, de
Minas Gerais e de Goiás, todos eles tucanos, e o de Santa Catarina, do PSD,
boicotaram e ainda boicotam o programa do Governo Federal para baixar os preços
das tarifas de energia elétrica. O que importa, sobremaneira, é fazer oposição
sistemática e por isso irracional e perversa, mesmo se a energia custar menos
para as empresas midiáticas familiares, monopolizadas, que, apobviamente,
vão ser beneficiadas.
Agora, a pergunta que teima em não calar:
os empresários da mídia de mercado vão abrir mão das tarifas a preços mais
baixos para e energia? Respondo: não! E por quê? Porque empresário de imprensa
e seus áulicos não dão ponto sem nó, apesar de seus imensos complexos de vira-latas
e de suas mentes colonizadas e alienígenas.
Contudo, e apesar de tudo, o Governo
trabalhista de Dilma Rousseff vai continuar a efetivar programas e projetos
para que a economia brasileira se fortaleça e continue a ofertar o pleno
emprego, o que não acontece na Europa e nos EUA, coisa que a imprensa burguesa
há alguns anos tentou esconder — censurar.
A economia vai crescer este ano, porque as
bases para isso foram implementadas pelo Ministério da Fazenda cujo ministro,
Guido Mantega, tornou-se alvo da imprensa conservadora que quer sua saída, como
se o Mantega não fosse um dos principais responsáveis pelo Brasil estar a viver
um ciclo formidável de desenvolvimento social e econômico. A caravana passa e a
oposição grita. É seu direito de se expressar, inclusive direito
constitucional. A luz que queima os olhos dos barões da imprensa não deixa
o povo cego. E isso aí.”
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