Eduardo Guimarães. Blog da Cidadania
“Em um momento em que a região
metropolitana de São Paulo – e, sobretudo, a capital paulista – vive um clima
do mais puro terror ao menos em suas regiões periféricas e nas cidades do
entorno, vale uma análise sobre uma parcela dessa sociedade que, tal qual a imprensa
local, caiu em um dos mais escandalosos contos do vigário.
Ano que vem, completar-se-ão dezoito longos
anos desde que o PSDB venceu a primeira eleição para o governo do Estado de São
Paulo. Em 1994, o partido elegeu Mario Covas. Reelegeu em 1998, em 2002 elegeu
Geraldo Alckmin, que ficou no cargo até 2006, quando José Serra se tornou
governador. Em 2010, Alckmin voltou ao governo do Estado.
Nessas quase duas décadas de governos
tucanos em São Paulo,
ocorreu um fenômeno estranhíssimo. Embora a mídia paulista (liderada por Folha
de São Paulo, Estadão e revista Veja, além das televisões e rádios locais)
venha tratando de exaltar os “êxitos” na Segurança Pública que teriam sido
logrados pelo governo tucano, não é isso o que se nota no cotidiano.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública
de São Paulo, sob comando do PSDB, do quarto
trimestre de 1995 (primeiro ano do governo tucano do Estado) para o terceiro trimestre
de 2012 o número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar)
despencou de 2.388 para 1.143. Isso quando São Paulo vive um terror
que, há 18 anos, era impensável neste Estado.
Tudo isso se deve a uma parceria entre
imprensa local e governo do Estado que alardeia dados falsos que uma classe
média idiotizada compra acriticamente apesar de não ser raro que seja vitimada
por essa violência e criminalidade que desde 1995 cresce sem parar.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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