Altamiro Borges, Blog do Miro
“O “imortal” Merval Pereira está incomodado
com seus demônios. Na sexta-feira, ele escreveu no jornal O Globo um artigo
raivoso contra o PT. Acusou a legenda de possuir uma “visão autoritária”
simplesmente porque sua executiva nacional criticou o julgamento
“partidarizado” da Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal (STF). Hoje, no
mesmo diário da famiglia Marinho, ele volta à carga fuzilando jornalistas e
blogueiros que o questionam. No texto “Deuses e demônios”, ele explicita o seu
instituto autoritário!
“A condenação do
ex-ministro José Dirceu a uma pena que implica regime de prisão fechada
desencadeou uma onda de protestos por parte dos seus seguidores que revela os
instintos mais perversos de um grupo político radicalizado, que se vê de
repente atingido por uma mancha moral de que dificilmente se livrará na
História”, afirma logo na abertura. Quem é Merval para falar em “mancha moral”?
Ele já esqueceu o que escreveu em apoio aos golpistas de Honduras e do Paraguai
ou seus elogios ao demo Demóstenes Torres?
Na sequência, ele esbraveja contra
blogueiros e jornalistas com senso crítico. “Além do território da internet,
onde tudo é permitido e há muitos espaços pagos para uma propaganda política
ignóbil, lê-se na imprensa tradicional, que os petistas tentam desqualificar,
mas à qual recorrem para dar legitimidade às suas teses, ora que é preciso
rever a pena dada a Dirceu (...), ora que os juízes do Supremo não têm estatura
moral para condenar um herói nacional, que colocou a vida em risco na luta pela
democracia”.
Sem coragem para citar nomes, ele ataca o
jornalista Paulo Moreira Leite, que escreveu em sua coluna no sítio do mesmo O
Globo um excelente artigo questionando os resultados do julgamento (leia aqui), e o sociólogo Emir Sader, que polemizou, num texto no sítio Carta
Maior, sobre as origens dos ministros dos STF (aqui). Merval Pereira, o autoritário “imortal”, solta seus demônios e
acusa os que discordam das suas “sagradas” opiniões de “patéticos”. Só falta
pedir que eles também sejam demitidos ou fuzilados! “
O “imortal” Merval Pereira está incomodado
com seus demônios. Na sexta-feira, ele escreveu no jornal O Globo um artigo
raivoso contra o PT. Acusou a legenda de possuir uma “visão autoritária”
simplesmente porque sua executiva nacional criticou o julgamento
“partidarizado” da Ação Penal 470 no Supremo Tribunal Federal (STF). Hoje, no
mesmo diário da famiglia Marinho, ele volta à carga fuzilando jornalistas e
blogueiros que o questionam. No texto “Deuses e demônios”, ele explicita o seu
instituto autoritário!
“A condenação do ex-ministro José Dirceu a
uma pena que implica regime de prisão fechada desencadeou uma onda de protestos
por parte dos seus seguidores que revela os instintos mais perversos de um
grupo político radicalizado, que se vê de repente atingido por uma mancha moral
de que dificilmente se livrará na História”, afirma logo na abertura. Quem é
Merval para falar em “mancha moral”? Ele já esqueceu o que escreveu em apoio
aos golpistas de Honduras e do Paraguai ou seus elogios ao demo Demóstenes Torres?
Na sequência, ele esbraveja contra
blogueiros e jornalistas com senso crítico. “Além do território da internet,
onde tudo é permitido e há muitos espaços pagos para uma propaganda política
ignóbil, lê-se na imprensa tradicional, que os petistas tentam desqualificar,
mas à qual recorrem para dar legitimidade às suas teses, ora que é preciso
rever a pena dada a Dirceu (...), ora que os juízes do Supremo não têm estatura
moral para condenar um herói nacional, que colocou a vida em risco na luta pela
democracia”.
Sem coragem para citar nomes, ele ataca o
jornalista Paulo Moreira Leite, que escreveu em sua coluna no sítio do mesmo O
Globo um excelente artigo questionando os resultados do julgamento (leia aqui), e o sociólogo Emir Sader, que polemizou, num texto no sítio Carta
Maior, sobre as origens dos ministros dos STF (aqui). Merval Pereira, o autoritário “imortal”, solta seus demônios e
acusa os que discordam das suas “sagradas” opiniões de “patéticos”. Só falta
pedir que eles também sejam demitidos ou fuzilados!
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