Kassab diz que será uma 'honra' ter ministério e declara apoio a Dilma em 2014


"Meu sentimento" é apoiar Dilma na
reeleição, afirmou o prefeito, que
ontem teve jantar no Planalto
Prefeito de São Paulo afirma que, passadas as eleições, PSD precisa definir adesão oficial à base aliada da presidenta no Congresso


O prefeito de São Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou hoje (13) que “seria uma honra muito grande” ter um ministério no governo de Dilma Rousseff após deixar a administração municipal, em 1º de janeiro. Durante audiência esta manhã na Câmara dos Deputados, Kassab garantiu que não houve oferta oficial durante o jantar de ontem à noite com a presidenta no Palácio do Planalto. 

O dirigente afirmou ainda que será preciso aguardar se seu partido vai manter a posição atual, de apoio não oficial ao Executivo no Congresso, ou se fará uma adesão formal à base aliada. "Definido nosso posicionamento, caso seja esse direcionamento feito em relação a apoio à presidenta, seria uma honra muito grande", disse o criador da sigla, que em outubro elegeu quase 500 prefeitos e no ano passado atraiu deputados e senadores antes alinhados à oposição.

"(Eu disse a ela que) caso ela fosse candidata à reeleição eu, do ponto de vista pessoal, eu iria defender sua reeleição dentro do partido. Mas é uma questão que será discutida ao longo do próximo ano", acrescentou Kassab, que apoiou José Serra (PSDB) nas eleições municipais e no dia seguinte à derrota passou a oferecer tratamento cordial ao adversário do tucano, Fernando Haddad (PT). Agora, Kassab cobra do partido uma definição formal sobre qual a posição em relação ao governo federal. "Eu posso falar por mim. O meu sentimento, a minha vontade é que nós possamos caminhar em 2014 com a presidente Dilma e seu projeto de reeleição."

O prefeito ponderou que o PSD ainda é uma legenda dividida devido à origem, na qual conseguiu aglutinar políticos de origens diferentes.

"Todos sabem que o partido hoje ele tem entre seus integrantes alguns que vieram do apoio à candidatura do PSDB em 2010, como eu, e outros que vieram do apoio à candidatura do PT, como diversos companheiros de diversos estados. Nós vamos, ao longo de 2013, pela primeira vez construir uma unidade."
Foto: Sérgio Lima. Folhapress

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