“Para novo livro de psicólogo britânico,
psicopatia é mais comum em profissões menos humanas e mais objetivas
.
Opera Mundi.
Circula pelos Estados Unidos um novo livro
que lista as profissões que apresentam maior incidência desse distúrbio de
personalidade para elucidar o comportamento de indivíduos psicopatas em
ambientes de trabalho.
Segundo o psicólogo Kevin Dutton, autor de “A
sabedoria dos psicopatas: o que santos, espiões e serial killers tem a ensinar
sobre sucesso”, a carreira mais psicopata é a de CEO, seguida pela advocacia e
pela comunicação social (apresentadores de rádio e TV). Cirurgiões aparecem em
quinto lugar, logo à frente de jornalistas e agentes policiais.
A profissões com maior incidência
de psicopatas:
CEO
Advogado
Comunicação Social (profissionais de Rádio
e TV)
Comerciante
Cirurgião
Jornalista
Policial
Sacerdote religioso
Chef de Cozinha
Burocratas
As profissões com menor
incidência de psicopatas:
Agente de saúde
Enfermeiro
Terapeuta
Artesão
Esteticista e Cabeleireiro
Assistente social
Professor
Artista
Clínico
Contador
Na listagem daquelas que possuem menor
incidência de profissionais com psicopatias, o autor atribui a liderança para
agentes de saúde. Em seguida surgem respectivamente enfermeiros,
terapeutas e artesãos. Professores, assistentes sociais e contadores também
foram listados neste grupo de carreiras.
Para Dutton, todos os casos de psicopatia
têm em comum características como emoções superficiais, tolerância ao estresse,
falta de empatia, frieza, falta de sentimento de culpa e egocentrismo. Também
são elencados sintomas como comportamento manipulativo, irresponsabilidade,
impulsividade, vida parasitária, atitudes ilícitas e gestos antissociais.
Por sua vez, a maioria das carreiras que
foram classificadas com menor incidência de casos de psicopatia requerem essencialmente
forte conexão humana. São profissões que lidam com sentimentos e que não
oferecem grandes poderes institucionais.
É justamente essa oferta de poder que
mobiliza psicopatas. Esses são, para Dutton, profissionais responsáveis por
decisões objetivas, de caráter clínico e desvinculado de sentimentos.”
Foto: Divulgação
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