Candidatura presidencial do PSB é cada vez mais real

Presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos será candidato à Presidência da República em 2014 desde que sejam observadas algumas condicionantes. “Ele vem sendo bastante pressionado para isto. Mas a sua candidatura será feita em alinhamento com as forças de esquerda. O PSB não vai aderir a oposição de forma alguma”, diz integrante do alto escalão da legenda; com isto, ficam praticamente sepultadas as possibilidades do PSDB ter o socialista ao lado de Aécio Neves em uma chapa majoritária

Paulo Emílio_PE247 / Brasil 247

O Presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, será como candidato à Presidência da República em 2014 desde que sejam observadas algumas condcionantes. “Ele vem sendo bastante pressionado para isto. Mas a sua candidatura será feita em alinhamento com as forças de esquerda. O PSB não vai aderir a oposição de forma alguma”, diz um integrante do alto escalão da legenda. Segundo a fonte escutada pelo PE 247, podem até ocorrer discussões junto a alguns partidos que também desejam que o governador se lance candidato, como o PPS e o PSDB, mas uma aliança com estas siglas visando o Palácio do Planalto já estaria previamente descartada.


A mesma fonte revela que várias costuras políticas na direção de uma candidatura por parte de Eduardo Campos já estariam sendo mantidas e levadas adiante. “Tem muita coisa fervendo na panela, mas nenhuma delas passa por uma aliança ou mesmo uma aproximação com os partidos que hoje estão na oposição. O PSB não vai entrar neste jogo e abandonar sua história ou antigos aliados”, disse o socialista.

Uma outra fonte observa que uma possível reação de partidos que hoje integram a base do Governo Dilma (PT), como o próprio Partido dos Trabalhadores  e o PMDB – que ocupa a vice-presidência e deverá manter esta posição no caso da reeleição de Dilma -, também está sendo levada em consideração. “2014 ainda está relativamente longe. Tudo está e será discutido junto aos partidos aliados e que fazem a esquerda. Mas as discussões estão em andamento”, observa. Esta mesma fonte também revelou que alguns pontos já estariam sendo levados à alta cúpula do PT de maneira a evitar maiores problemas junto a legenda com a qual o PSB mantém uma aliança histórica.

Uma possibilidade é que a candidatura de Eduardo seja colocada em 2014 como forma de bloquear o avanço de partidos adversários como o PSDB, por exemplo. Se a disputa for para o segundo turno, o apoio do PSB ao PT seria automático. Como prêmio, ganharia a chapa no pleito majoritário seguinte, em 2018.”

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