Você tem que dar o
devido...
senão cria uma
situação injusta,
quase como uma
campanha contra
o Estado",
declarou o governador tucano
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“O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
(PSDB), disse nesta quinta-feira que não existe uma crise na segurança pública
do Estado como resultado de mais de uma centena de mortes por disparos de arma
de fogo em homicídios na região metropolitana da capital, sendo 92 policiais
militares desde o início do ano.
Citando a taxa de óbitos por 100 mil
habitantes, disse que São Paulo tem "o melhor índice do Brasil" e que
não levar isso em conta é uma "campanha contra o Estado". "O
Estado tem tamanho de país! Aqui é maior que a Argentina! A região
metropolitana é a terceira maior metrópole do mundo, tem 22 milhões de pessoas.
Então é preciso dar o devido... senão se cria uma situação muito injusta, quase
que uma campanha contra São Paulo e não é possível fazer isso e ainda criar uma
situação de pânico na população", declarou nesta manhã, após citar quantidade
de homicídios versus população.
Para o governador, as mortes são a reação
do crime contra as operações de combate ao tráfico de drogas e afirmou que a
polícia não pode "deixar de cumprir seu papel" por causa desta
reação. Ele afirma que a inteligência policial definiu 14 pontos estratégicos
para conter a entrada de drogas e armas e disse que estas ações terão início
nos próximos dias. Desde o começo de outubro, ao menos 268 pessoas morreram em
circunstâncias que indicam relação com a onda de violência.
Alckmin fez as considerações ao ser
questionado por jornalistas presentes ao evento de lançamento de um edital para
a construção do prolongamento da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de
Trens Metropolitanos (CPTM), que deve ser aumentada desde Jurubatuba até a
região de Parelheiros, no terminal Varginha. O governador tem encerrado as
entrevistas coletivas logo após ser questionado sobre a onda de violência,
sempre citando a operação conjunta da Polícia Civil com o governo federal, já
em andamento.”
Foto: Terra
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