“Mesmo diante da onda de violência que
assola a cidade de São Paulo, governador Geraldo Alckmin (PSDB) diz que a troca
do secretário de Segurança Pública neste momento demonstraria insegurança
diante do PCC e falha em sua gestão; diferente do Rio, onde a instalação de
UPPs tem funcionado, na capital paulista há racha nas polícias e mal se admite
a existência do crime organizado
Mesmo insatisfeito com a atuação do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) avalia que este não é um bom momento para substituí-lo e interrompeu recentemente as buscas por outro nome. O tucano acredita que, diante da violência que assola a capital, trocar o secretário intensificaria a sensação de insegurança da população e demonstraria falha em sua gestão.
Ferreira Pinto foi nomeado por José Serra (PSDB) há seis anos. Aliados do governador defenderam a troca no comando da segurança quando ele foi reconduzido ao cargo, em janeiro do ano passado. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo publicada neste sábado, a busca por um substituto começou há mais de três meses e a insatisfação do governador antecede a onda de violência na cidade.
O discurso de combate à corrupção policial fez com que o secretário ganhasse inimigos dentro da Polícia Civil, que alega que Ferreira Pinto não usa mais a corporação no combate ao crime organizado. Enquanto o governo enfrenta dificuldades em encontrar um novo nome para comandar a área, Alckmin defende que tem como prioridade conter a crise em São Paulo. A estratégia é que o Primeiro Comando da Capital (PCC) perceba que a guerra com a polícia prejudica a venda de drogas.
Nesta noite, mais cinco mortes
Mais cinco pessoas foram mortas a tiros, duas ficaram feridas e um ônibus foi incendiado em outra noite violenta na região da Grande São Paulo. Em São Mateus, na zona leste, o policial militar Edcarlos Oliveira matou dois ocupantes de um Fiat Fiorino quando achou que seria assaltado em um semáforo. As vítimas eram dois homens que voltavam da empresa onde trabalhavam, próxima ao local.
O PM, que estava acompanhado da mulher e do filho de um ano e meio, foi preso em flagrante na madrugada deste sábado por duplo homicídio doloso, quando há intenção de matar. Ele alega que as vítimas portavam uma arma de brinquedo e que teriam apontado em sua direção. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga se a versão é verdadeira e quem teria recolhido as cápsulas da arma do PM, não encontradas no local do crime.
Na Vila Morais, zona sul da cidade, um homem de 53 anos foi morto com um tiro na cabeça na casa de sua ex-mulher. O assassino, que está foragido, entrou na casa e atirou na vítima minutos depois de iniciarem uma conversa. O caso também está sendo investigado pelo DHPP. Outro homem morreu no bairro do Jaçanã, na zona norte, por volta de 23h30, onde a polícia investiga se funciona um ponto de drogas.
Na madrugada deste sábado, mais um assassinato aconteceu em Itaquaquecetuba, Região Metropolitana de São Paulo, onde um homem também foi baleado, mas sobreviveu. A outra vítima que saiu ferida foi baleada por dois homens numa moto em Diadema, região do ABC Paulista. Ainda nesta madrugada, um ônibus foi assaltado e incendiado por um grupo de jovens criminosos na zona leste da capital.”
Mesmo insatisfeito com a atuação do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) avalia que este não é um bom momento para substituí-lo e interrompeu recentemente as buscas por outro nome. O tucano acredita que, diante da violência que assola a capital, trocar o secretário intensificaria a sensação de insegurança da população e demonstraria falha em sua gestão.
Ferreira Pinto foi nomeado por José Serra (PSDB) há seis anos. Aliados do governador defenderam a troca no comando da segurança quando ele foi reconduzido ao cargo, em janeiro do ano passado. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo publicada neste sábado, a busca por um substituto começou há mais de três meses e a insatisfação do governador antecede a onda de violência na cidade.
O discurso de combate à corrupção policial fez com que o secretário ganhasse inimigos dentro da Polícia Civil, que alega que Ferreira Pinto não usa mais a corporação no combate ao crime organizado. Enquanto o governo enfrenta dificuldades em encontrar um novo nome para comandar a área, Alckmin defende que tem como prioridade conter a crise em São Paulo. A estratégia é que o Primeiro Comando da Capital (PCC) perceba que a guerra com a polícia prejudica a venda de drogas.
Nesta noite, mais cinco mortes
Mais cinco pessoas foram mortas a tiros, duas ficaram feridas e um ônibus foi incendiado em outra noite violenta na região da Grande São Paulo. Em São Mateus, na zona leste, o policial militar Edcarlos Oliveira matou dois ocupantes de um Fiat Fiorino quando achou que seria assaltado em um semáforo. As vítimas eram dois homens que voltavam da empresa onde trabalhavam, próxima ao local.
O PM, que estava acompanhado da mulher e do filho de um ano e meio, foi preso em flagrante na madrugada deste sábado por duplo homicídio doloso, quando há intenção de matar. Ele alega que as vítimas portavam uma arma de brinquedo e que teriam apontado em sua direção. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga se a versão é verdadeira e quem teria recolhido as cápsulas da arma do PM, não encontradas no local do crime.
Na Vila Morais, zona sul da cidade, um homem de 53 anos foi morto com um tiro na cabeça na casa de sua ex-mulher. O assassino, que está foragido, entrou na casa e atirou na vítima minutos depois de iniciarem uma conversa. O caso também está sendo investigado pelo DHPP. Outro homem morreu no bairro do Jaçanã, na zona norte, por volta de 23h30, onde a polícia investiga se funciona um ponto de drogas.
Na madrugada deste sábado, mais um assassinato aconteceu em Itaquaquecetuba, Região Metropolitana de São Paulo, onde um homem também foi baleado, mas sobreviveu. A outra vítima que saiu ferida foi baleada por dois homens numa moto em Diadema, região do ABC Paulista. Ainda nesta madrugada, um ônibus foi assaltado e incendiado por um grupo de jovens criminosos na zona leste da capital.”
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