Para onde vai Eduardo Campos, pivô de 2014?

Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho

“Dilma Rousseff estava reunida em audiência no Palácio do Planalto com o vice Michel Temer quando Eduardo Campos ligou para a presidente na segunda-feira, antes de conceder uma entrevista coletiva em Olinda, na sede provisória do governo pernambucano (o Palácio do Campo das Princesas está em reforma), para celebrar os bons resultados do seu PSB nas eleições de domingo.

No meio da entrevista, Dilma retornou a ligação. O governador pediu licença aos jornalistas para atender à presidente e, na volta, informou que Dilma o convidou para ir a Brasília. Na versão do Palácio do Planalto, foi Campos quem propôs um encontro com Dilma na próxima semana.

Pode parecer irrelevante saber quem ligou para quem primeiro e quem tomou a iniciativa de propor um encontro, mas o fato é que o protagonismo federal conquistado por Campos, ao levar o PSB a importantes conquistas nas eleições municipais, com um crescimento de mais de 50% em número de votos na comparação com 2008, e elegendo os prefeitos de cinco capitais, o colocou como pivô do jogo da sucessão presidencial de 2014, que já começou.

Bobagem perguntar ao governador agora para onde vai porque não vai responder e, possivelmente, ele mesmo ainda não saiba a resposta. Se souber, não vai dizer a ninguém. Eduardo Campos não tem pressa.
Ao pedir, durante a entrevista, a votação ainda este ano de um novo rateio do Fundo de Participação dos Estados, o governador pernambucano desconversou sobre a sucessão presidencial: "Isto é parte de uma pauta muito mais importante do que ficar discutindo como é que vai ficar 2014, porque 2014 só se vai saber em 2014. Não tem quem saiba antes".
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