Ativista mirim
seguem em tratamento
e tem quadro
estável
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“Na última quarta-feira (10/10), médicos
removeram uma bala da cabeça da ativista mirim e blogueira Malala
Yousafzai, atacada pelo Taleban na terça (9/10), porque fazia campanha
pelo direito de meninas à educação, informou O Estado de S. Paulo.
Segundo os médicos, apesar de ferida na
cabeça e no pescoço, seu quadro é estável. Apesar de continuar hospitalizada,
a adolescente recebeu novas ameaças.
Em entrevista à BBC, Ehsanullah Ehsan,
porta-voz dos Taleban, reiterou ameaças à menina de 14 anos e disse
que ela foi atacada por "promover o secularismo".
Contra o ataque
Paquistaneses de diversas facções políticas e religiosas condenaram o ataque a Malala, cuja defesa da educação de meninas fez dela um símbolo de resistência à ideologia taleban. "Malala é nosso orgulho. Ela se tornou um ícone para o país", disse o ministro do Interior, Rehman Malik.
Contra o ataque
Paquistaneses de diversas facções políticas e religiosas condenaram o ataque a Malala, cuja defesa da educação de meninas fez dela um símbolo de resistência à ideologia taleban. "Malala é nosso orgulho. Ela se tornou um ícone para o país", disse o ministro do Interior, Rehman Malik.
O comandante do Exército, general Ashfaq
Parvez Kayani, visitou o hospital de Peshawar onde Malala estava sendo tratada
e condenou a "ideologia deformada" dos "covardes" que a
atacaram.
O astro do críquete e líder da oposição,
Imran Khan, ofereceu-se para pagar o tratamento da jovem Dirigentes de seu
partido rejeitaram a acusações de que estavam sendo lenientes com o Taleban.
A Jamaat-ud-Dawwa, a ala humanitária do
grupo militante Lashkar-i-Taiba, que segue uma vertente do Islã diferente do
Taleban, condenou o ataque.”
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