“O fechamento do Jornal da Tarde, do grupo
Estado de S. Paulo, nesta semana traz novamente à tona o debate sobre o fim do
jornal impresso. Mas a oposição meio virtual X papel não explica tudo. É
possível que estejamos assistindo algo mais profundo: o fim de uma maneira de
se organizar a informação.
Gilberto Maringoni, Carta Maior
O fechamento do Jornal da Tarde, lançado em São Paulo em 1966,
mostra que a crise da imprensa impressa chegou ao Brasil em grande estilo. Dos
diários importantes, já sucumbiram a Gazeta Esportiva (1947-2001), a Gazeta
Mercantil (1920-2009) e o Jornal do Brasil (1891-2010). A primeira e a última
seguem na internet, com menor apelo de público. Os infaustos acontecimentos,
como dizia a mídia de outros tempos, não foram motivados apenas por uma ainda
incerta supremacia das plataformas virtuais em relação às de celulose, mas também
por desarranjos administrativos variados.
O advento da internet suscita, há quase uma década, um debate sobre o fim do jornal impresso. Livros, reportagens e artigos têm sido produzidos, tentando dar conta da possível obsolescência do meio papel.
Abalo no mercado
As redes virtuais provocaram um abalo no mercado de comunicação muito maior que a chegada das principais novidades tecnológicas anteriores, como a máquina rotativa (1890), o rádio (1920) e a televisão (1950). Não nos esqueçamos que com a chegada do rádio, profetizava-se o fim do jornal e com a chegada da televisão, três décadas depois, falava-se na decadência do jornal, do rádio e do cinema. Nenhum deles desapareceu, mas tiveram de se readequar às novas realidades.
No caso da difusão das redes virtuais, fala-se novamente no fim das velhas mídias. Isso se dá não apenas porque a internet interfere em todas as formas anteriores de comunicação – ela é jornal, é rádio e é televisão, entre outros – mas especialmente por evidenciar a lentidão dos antigos meios e por expor suas limitações em relação à possibilidade de se segmentar e escolher a informação a ser recebida e acessá-la a qualquer momento em locais variados.”
O advento da internet suscita, há quase uma década, um debate sobre o fim do jornal impresso. Livros, reportagens e artigos têm sido produzidos, tentando dar conta da possível obsolescência do meio papel.
Abalo no mercado
As redes virtuais provocaram um abalo no mercado de comunicação muito maior que a chegada das principais novidades tecnológicas anteriores, como a máquina rotativa (1890), o rádio (1920) e a televisão (1950). Não nos esqueçamos que com a chegada do rádio, profetizava-se o fim do jornal e com a chegada da televisão, três décadas depois, falava-se na decadência do jornal, do rádio e do cinema. Nenhum deles desapareceu, mas tiveram de se readequar às novas realidades.
No caso da difusão das redes virtuais, fala-se novamente no fim das velhas mídias. Isso se dá não apenas porque a internet interfere em todas as formas anteriores de comunicação – ela é jornal, é rádio e é televisão, entre outros – mas especialmente por evidenciar a lentidão dos antigos meios e por expor suas limitações em relação à possibilidade de se segmentar e escolher a informação a ser recebida e acessá-la a qualquer momento em locais variados.”
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