Fernando Rodrigues: do autoengano à hegemonia

“Colunista da Folha, que antes apontava a quase impossibilidade de virada de Fernando Haddad, hoje fala em hegemonia do PT na política brasileira

Brasil 247

A eleição municipal de 2012 será lembrada como mais uma em que os vaticínios dos principais analistas políticos brasileiros não se cumpriram. Em agosto deste ano, Fernando Rodrigues, um dos principais articulistas políticos da Folha falava da quase impossibilidade de uma virada de Fernando Haddad e sugeria autoengano na campanha petista. Em setembro, falava do risco de que o petista não passasse para o segundo turno. Hoje, ele aborda a suposta hegemonia do PT na política brasileira. Leia seu artigo de hoje:

Hegemonia PT 3.0

BRASÍLIA - Fernando Haddad protagonizou uma das mais espetaculares recuperações numa campanha para prefeito de São Paulo e deve dar ao PT, dizem as pesquisas, o comando da maior cidade do país.

A eleição paulistana é um passo relevante no projeto de hegemonia política do PT. Nenhum partido cresce de maneira orgânica e consistente como o PT a cada disputa municipal. A sigla sempre se sai melhor.

PMDB, PSDB, DEM (o antigo PFL) e outros já tiveram dias de glória, mas acumulam também vários revezes. O PT, não. Só cresce.

Embora já tenha vencido em São Paulo duas vezes (em 1988, com Luiza Erundina, e em 2000, com Marta Suplicy), agora com Fernando Haddad é uma espécie de PT 3.0 que pode chegar ao poder.

Não há outro partido da safra pós-ditadura militar que tenha conseguido fazer essa transição de gerações. O poderio sólido e real que o PT constrói encontra rival de verdade apenas na velha Aliança Renovadora Nacional (Arena), a agremiação criada pelos generais para comandar o Brasil -com a enorme diferença de hoje o país viver em plena democracia.”
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