Saul Leblon, Carta Maior / Blog das Frases
“A idéia,como explica o governador Tarso
Genro em artigo nesta página, é reduzir o partido da esquerda a um delito. E o
governo de sua extração a um peculato político.
Tudo isso pré-configurado a partir de estaqueamento jurídico adotado à revelia dos autos correspondentes à Ação Penal 470. Não se afronta o Estado de Direito nessa arquitetura de cimento puramente ideológico, explica o governador.
O Estado de Direito confere aos seus supostos guardiães de última instância a prerrogativa de fazer política de toga. Assim como parte da imprensa o faz .
À falta de similares convencionais que hoje só respiram através de pulmões midiáticos, ela assumiu o vácuo do partido da direta. Nenhuma ilegalidade aqui também.Exceto vender militância como jornalismo e creditar ao oposto de esquerda - assumido, no caso de Carta Maior e de muitos - o carimbo de 'partidários' e ' ideológicos'.
A arquitetura de judicialização da política ,ou de politização das togas, expressa em si a criminalização dos partidos de fora do arco conservador ; 'os estrangeiros', na versão mineira de Aécio Neves para o pedestre 'meter o bico aqui', de Serra.
O domínio da ilação togada resumiu o julgamento da Ação Penal 470 a um monólogo com pouquíssimos espaços para improvisos. Foram ocupados, neste caso, por um daqueles juízes de Berlim ('ainda há juízes em Berlim', disse o camponês oprimido ao mensageiro do algoz), aferrado aos autos, às provas, ao sentido estrito do bordão segundo o qual todos são inocentes perante a lei, até prova em contrário. Em vão.
O grand finale fora lapidado à exaustão com base em afinações imperturbáveis à inexistência de provas. O ensaio de orquestra ajustado a esse diapasão remonta a 2005. A estreia, adiada pela reeleição acachapante de Lula, em 2006, requisitou a costura da mídia para cada nota abafada pelas vitórias sucessivas do país diante de uma crise mundial, que desacreditou o programa adversário.
Nesta semana de eleições, o envelope portado por Joaquim Barbosa referente à fatia do núcleo político do PT trazia grafado em letra graúda a senha oferecida às lentes sôfregas:'Last Act'. Chegara a hora. Daquilo que já estava decidido e sacramentado, independente dos autos.
O maestro obsequioso ofereceu-se ao desfrute conservador e está sendo desfrutado em banquete de muitos talheres.”
Tudo isso pré-configurado a partir de estaqueamento jurídico adotado à revelia dos autos correspondentes à Ação Penal 470. Não se afronta o Estado de Direito nessa arquitetura de cimento puramente ideológico, explica o governador.
O Estado de Direito confere aos seus supostos guardiães de última instância a prerrogativa de fazer política de toga. Assim como parte da imprensa o faz .
À falta de similares convencionais que hoje só respiram através de pulmões midiáticos, ela assumiu o vácuo do partido da direta. Nenhuma ilegalidade aqui também.Exceto vender militância como jornalismo e creditar ao oposto de esquerda - assumido, no caso de Carta Maior e de muitos - o carimbo de 'partidários' e ' ideológicos'.
A arquitetura de judicialização da política ,ou de politização das togas, expressa em si a criminalização dos partidos de fora do arco conservador ; 'os estrangeiros', na versão mineira de Aécio Neves para o pedestre 'meter o bico aqui', de Serra.
O domínio da ilação togada resumiu o julgamento da Ação Penal 470 a um monólogo com pouquíssimos espaços para improvisos. Foram ocupados, neste caso, por um daqueles juízes de Berlim ('ainda há juízes em Berlim', disse o camponês oprimido ao mensageiro do algoz), aferrado aos autos, às provas, ao sentido estrito do bordão segundo o qual todos são inocentes perante a lei, até prova em contrário. Em vão.
O grand finale fora lapidado à exaustão com base em afinações imperturbáveis à inexistência de provas. O ensaio de orquestra ajustado a esse diapasão remonta a 2005. A estreia, adiada pela reeleição acachapante de Lula, em 2006, requisitou a costura da mídia para cada nota abafada pelas vitórias sucessivas do país diante de uma crise mundial, que desacreditou o programa adversário.
Nesta semana de eleições, o envelope portado por Joaquim Barbosa referente à fatia do núcleo político do PT trazia grafado em letra graúda a senha oferecida às lentes sôfregas:'Last Act'. Chegara a hora. Daquilo que já estava decidido e sacramentado, independente dos autos.
O maestro obsequioso ofereceu-se ao desfrute conservador e está sendo desfrutado em banquete de muitos talheres.”
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