Carlos Motta, Crônicas do Motta
“Celso Russomano só não será o próximo
prefeito de São Paulo se algum evento extraordinário ocorrer até o segundo
turno da eleição. Contrariando todas as expectativas, as pesquisas não captaram
até agora nenhum oscilação negativa em sua popularidade. Pelo menos um terço do
eleitorado afirma que vai votar nele.
O fenômeno Russomano intriga boa parte dos
chamados "analistas". As mais intricadas e sofisticadas teorias
tentam explicar o seu sucesso eleitoral.
Tais "especialistas" agiriam melhor, porém, se deixassem de lado essa sociologia toda e procurassem se colocar no lugar do eleitor, que parece adorar o radialista por uma razão muito simples: Russomano, para essa pessoa, é quem, entre todos os candidatos, mais trabalhou pela população, é o sujeito em que a população mais confia, graças aos anos e anos em que ele esteve na telinha da televisão "defendendo" os mais fracos contra os poderosos.”
Tais "especialistas" agiriam melhor, porém, se deixassem de lado essa sociologia toda e procurassem se colocar no lugar do eleitor, que parece adorar o radialista por uma razão muito simples: Russomano, para essa pessoa, é quem, entre todos os candidatos, mais trabalhou pela população, é o sujeito em que a população mais confia, graças aos anos e anos em que ele esteve na telinha da televisão "defendendo" os mais fracos contra os poderosos.”
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