40 insultos literários e musicais



Carlos Willian Leite, Revista Bula

“A literatura e a música são um terreno fértil para intrigas. Não foram poucas as vezes que nomes consagrados da literatura e da música mundial deixaram a elegância de lado e alfinetaram colegas de ofício. Pequenas declarações se transformaram em polêmicas gigantes e inimizades eternas. Nesta edição, publico uma seleção de insultos literários e musicais. A lista compila “grosserias” de escritores e músicos de díspares perfis, nacionalidades e épocas. Na seleção aparecem escritores canonizados como William Faulkner, Ernest Hemingway, Virginia Woolf, Gore Vidal, Oscar Wilde, Truman Capote, Nietzsche e Henry James. E músicos ilustres como Mick Jagger, Elvis Costello, George Harrison, John Lennon, Jerry Lee Lewis, Elton John e Caetano Veloso. Em comum entre eles, o fato de um dia, por mera provocação, impulso, raiva, terem externado suas opiniões pouco elegantes sobre seus companheiros de ofício.

William Faulkner sobre Mark Twain
Um escritor mercenário que não conseguia nem ser considerado da quarta divisão na Europa.

William Faulkner sobre Ernest Hemingway
Ele nunca sequer pensou em usar uma palavra que pudesse mandar o leitor para um dicionário.

Ernest Hemingway sobre William Faulkner
Pobre Faulkner. Ele realmente acha que grandes emoções vêm de longas palavras.

Gore Vidal sobre Truman Capote
Truman Capote fez da mentira uma arte. Uma arte menor.

Truman Capote sobre Gore Vidal
Sempre fico triste quando penso em Gore. Triste por ele respirar todo dia.

Truman Capote sobre Jack Kerouac
Isso não é escrever, é datilografar.

Harold Bloom sobre J. K. Rowling
Sempre houve, na história da literatura ocidental, livros que são muito populares, entre adultos e crianças, mas 30 ou 40 anos depois ninguém se lembra quais são. Viram pó. Eu não estarei por aqui em 30 anos para ver, mas Harry Potter já terá desaparecido.

Stephen King sobre Stephenie Meyer
Tanto Rowling quanto Meyer estão falando diretamente para os jovens. A diferença é que Rowling é uma escritora magnífica e Stephenie Meyer não consegue escrever nada de valor.

Nietzsche sobre Dante
Uma hiena que escreveu sua poesia em tumbas.

Joseph Conrad sobre D. H. Lawrence
Sujeira. Nada além de obscenidades.

Martin Amis sobre J. M. Coetzee
Ele não tem qualquer talento.

Alice B. Toklas sobre Gertrude Stein
Quando se aprontava, Gertrude ficava igualzinha a um general da Guerra de Secessão.

Oscar Wilde sobre Bernard Shaw
Bernard Shaw não tem um inimigo no mundo. Em compensação, nenhum de seus amigos gosta dele.

D.H. Lawrence sobre James Joyce
Nada além de cigarros velhos e citações furtadas da Bíblia; e o resto, cozido no caldo da deliberada sujeira jornalística. Falta de originalidade, mascarada como se fosse tudo novo!

Virginia Woolf sobre James Joyce
James Joyce escrevendo me lembra um colegial repugnante espremendo espinhas”
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