Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho
Com a prata que ganhamos no jogo em que a seleção de Mano Menezes e José Maria Marin entregou o ouro ao México, batemos o nosso recorde, chegando à 17ª medalha. Foi de prata, mas tudo bem.
Mais de 200 países mandaram seus atletas a Londres e muitos não ganharam medalha alguma. Vamos ficar entre os 30 primeiros, uma posição que, se não é nenhuma beleza, também não quer dizer que o Brasil deu vexame de passar vergonha. Tivemos belas vitórias no judô, no vôlei e no boxe.
Durante duas semanas, a cada derrota brasileira, mais uma vez vivemos a síndrome de país vira-lata e, a cada vitória, ganhamos novos heróis.
Nem somos uma terra de vira-latas, nem um país de heróis: as Olimpíadas são apenas um momento em que nos encontramos conosco, com as nossas grandezas e as nossas misérias, dentro dos campos e fora deles.
Claro que a maior frustração veio na final
do futebol masculino nesta manhã de sábado, em que tínhamos tudo para ganhar
nossa primeira medalha de ouro, depois de pegar adversários fracos ao longo da
competição.”
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