, Congresso em Foco
Antes disso, poucas pessoas, para além dos iniciados no mundo financeiro, tinham ouvido falar da Libor. Subitamente, ouviu-se que os maiores bancos da Inglaterra, EUA, Suíça, Alemanha, França, e muitos outros países, estavam envolvidos em ações supostamente “fraudulentas”. E não se tratava de uma questão de centavos.
O fato é que derivados financeiros de centenas de trilhões de dólares baseiam-se na taxa Libor. A acusação era de que os bancos “manipulavam” esta taxa, obtendo lucros estratosféricos. Só que, por outro lado, pessoas com hipotecas e empréstimos ou estudantes com empréstimos escolares, acabaram pagando mais do que deveriam. Ou seja, os bancos obtiveram lucros enormes à custa de pesadas perdas alheias.
Tudo isso levantou muitas questões: 1) Como isso foi possível? 2) Por que as autoridades reguladoras não interromperam uma prática que agora dizem ser tão fraudulenta, ou seja, quem sabia o quê e quando? e, 3) Alguma coisa pode ser feita para garantir que isto não aconteça novamente?
Mas o que significa a taxa Libor? É uma
abreviação de London Interbank Offered
Rate (Taxa Interbancária Praticada em Londres). Não é muito antiga:
a versão definitiva é de 1986. Na época, a British
Bankers Association (Associação dos Banqueiros Britânicos) pediu
que os “maiores bancos” compartilhassem informação diária sobre as taxas de juros
que pagariam se tomassem empréstimos de outros bancos. Depois de eliminados os
valores extremos, determinava-se uma taxa média, modificada diariamente. A
ideia era que, se os bancos se sentissem confiantes sobre o estado da economia,
a taxa seria mais baixa; se estivessem inseguros, a taxa seria mais alta.”
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