“Suplente de Demóstenes Torres, que aparece
em conversa comprometedora com Carlinhos Cachoeira (acima), está sob intensa
pressão de aliados e opositores: PSol ameaça entrar com representação e
Democratas exige explicação convincente já na terça-feira da próxima semana
Brasil 247 / Goiás247
O Senado espera já para a semana que vem
por explicações convincentes do novíssimo senador goiano Wilder Morais (DEM),
que aparece em gravação telefônica da Operação Monte Carlo dizendo ser produto
da ação política do contraventor Carlinhos Cachoeira (veja ilustração). A
Executiva do Democratas se reúne na próxima semana para discutir a situação do
correligionário e o PSol avalia entrar com pedido de processo ético contra o
empresário. Wilder assumiu dois dias após a cassação de Demóstenes Torres e
esteve em Brasília esta semana, mas apenas para organizar o Gabinete. Ele
também exonerou 17 funcionários do escritório político do mandato em Goiânia.
A conversa flagrada pela Polícia Federal
entre Wilder e Cachoeira é comprometedora. Nela, o bicheiro afirma que foi
responsável pelo crescimento de Wilder Morais no Estado. E em outro trecho, o
próprio senador do DEM goiano teria agradecido a Cachoeira sua indicação para o
cargo de secretário no governo de Marconi Perillo, do PSDB.
Wilder terá seis anos e meio de mandato. Mas,
dependendo das explicações em plenário, poderá sofrer representação do PSol, o
mesmo partido que pediu abertura de processo contra Demóstenes. O líder do
PSol, senador Randolfe Rodrigues (AP), disse à Rádio Senado que não descarta a
ação, mas defende um prazo para que o próprio senador se defenda junto aos
colegas: “Eu espero que ele preste explicações sobre suas relações com o senhor
Carlos Cachoeira, do nível de suas relações. Essas explicações são necessárias,
até para o próprio desempenho de seu mandato no Senado.”
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