Ascensão da nova classe média é retratada até na novela da Globo |
Amanda Lourenço, CartaCapital
Os impactos desta ascensão na economia são evidentes. “No curto prazo isto se refletiu nas vendas maiores do comércio varejista e, consequentemente, nos resultados das empresas. Fato interessante é que essa nova classe média também busca os produtos que valorizam as respectivas origens e não o estilo de vida das elites”, explica Gílson de Lima Garófalo, professor de economia da PUC-SP. Para se aproximar deste público, diversas empresas começaram a se mover para atender à nova demanda, ampliando a oferta de produtos tecnológicos, de higiene e beleza e serviços educacionais e bancários.
Na outra ponta, economistas, institutos de
pesquisa de mercado e até novela da Globo
se debruçam sobre o grupo para retratar (ou se aproximar) do fenômeno. Tanta
atenção repentina começa a gerar reações entre estudiosos e lideranças do
próprio grupo. Em maio, o economista Marcio Pochmann, então presidente do Ipea
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), lançou um livro para apontar as
diferenças entre a classe emergente e a classe média tradicional, essa última
mais politizada e propensa a um consumo consciente. Em entrevista a CartaCapital, alertou para o
esgotamento do fenômeno, que precisaria agora de um salto educacional para se
firmar. No último fim de semana, o estudante de letras Leandro Machado,
colunista da Folha de S.Paulo
e morador de Ferraz de Vasconcelos (SP), causou frisson na internet ao
ironizar, em artigo intitulado “De repente, Classe C”, a caricaturização de
grupos historicamente marginalizados. Em outras palavras, minimizava o fato de
ter acesso a bens de consumo como geladeira nova e ainda ter medo de enchentes
e do transporte público ainda precário de sua cidade.”
Foto: Avenida Brasil / TVGlobo
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