Encontro sobre internet no Brasil pede imediata regulação da rede


Terminou nesta quinta-feira (5) o 2º Fórum da Internet no Brasil (FIB), que aconteceu no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda (PE). No encerramento, foi lida a Carta de Olinda em Defesa do Marco Civil da Internet no Brasil, que já tem 400 assinaturas de pessoas e entidades ligadas ao movimento de defesa de uma internet com livre acesso para tod@s, bem como sua regulamentação. A petição online já está disponível.

Vermelho

Promovido pelo Comitê Gestor da internet no Brasil (CGI.br), o FIB tem como objetivo reunir participantes dos setores governamentais, empresariais, acadêmicos, das organizações da sociedade civil, técnicos, estudantes e todos os interessados e envolvidos nos debates e temas a respeito da Internet no Brasil e no mundo. Trata-se de um importante espaço aberto e um convite para debatermos os desafios atuais e futuros da Internet.

Durante todo o dia de hoje diversas desconferências ocorreram. Desconferências são reuniões abertas, sobre um tema livre, proposto por qualquer participante, e onde todos debatem horizontalmente, repetindo o espírito autoral e colaborativo proposto pela Rede Mundial de Computadores.

O CGI.br publicará em breve um relatório colaborativo com a cara do Brasil com os resultados e propostas do 2º FIB. Segundo um balanço parcial divulgado pela organização do evento, foram acolhidas 222 manifestações das cinco regiões do país, o que está sendo considerado um recorde em eventos do gênero. No ranking das regiões, o Sudeste colaborou com 99 delas, seguido pelo

Nordeste, com 49. Já o Centro-Oeste colaborou com 37 manifestações, o Norte com 22 e o Sul com 15. O Estado anfitrião, Pernambuco, apresentou 20 manifestações. Entre os grupos atuantes no evento que mais produziram está o da Banda Larga e Inclusão Digital, que apresentou 70 manifestações.

Durante o segundo dia do Fórum, cerca de mil pessoas participaram de forma presencial e na rede das discussões sobre os entraves e avanços da Internet no Brasil. O moderador do grupo, Eduardo Parajo, membro do conselho diretor da Associação Brasileira de Provedores da Internet e do Comitê Gestor, destacou a participação de representantes do Norte, que reclamaram da dificuldade de acesso à internet de banda larga na região. Principalmente grupos de etnias indígenas, que pediram acesso gratuito como meio de estimular a inclusão digital. Falhas nos Telecentros também foram apontadas nos debates.”
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