Eduardo Azeredo, hoje deputado, teve
a
campanha de 1998 abastecida
com dinheiro público,
segundo denúncia
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CartaCapital
“O Supremo Tribunal Federal (STF) volta a
analisar nesta quarta-feira 6 o caso chamado de valerioduto tucano ou
valerioduto mineiro, que envolve o suposto desvio de dinheiro público para
abastecer, em 1998, a
campanha à reeleição do então governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo
(PSDB), hoje deputado federal. O esquema ocorrido em Minas Gerais foi,
segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), a “origem” do valerioduto do
PT, que deve ser julgado ainda neste ano pelo STF.
Nesta quarta, o STF analisa dois recursos
de réus do valerioduto tucano. O primeiro questiona decisão tomada pelo
ministro Joaquim Barbosa em junho, quando este remeteu à Justiça de primeira
instância de Minas Gerais a ação penal sobre o caso. Eles querem que o
julgamento seja feito no STF. O segundo recurso alega que os crimes citados
pela PGR já prescreveram.
De acordo com a denúncia da PGR, o
valerioduto tucano foi abastecido com o dinheiro de três estatais mineiras, a
Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), o Banco do Estado de Minas
Gerais (Bemge) e a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig). As três
empresas, segundo a PGR, receberam de Azeredo a missão de patrocinar três
eventos esportivos, o Enduro Internacional da Independência, o Iron Biker e o
Supercross, todas competições cuja publicidade era coordenada pela SMP&B, a
agência de Marcos Valério. Ainda segundo a denúncia, a SMP&B fazia
empréstimos no Banco Rural e liquidava-os com os próprios recursos do
“patrocínio esportivo”.
Foto: Luiz Alves / Agência Câmara
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