“Relatório aponta que uma das empresas do
contraventor tinha contrato no valor de R$ 1,3 mi
Fábio Fabrini, O Estado de S. Paulo / Estadão.com.br
Relatório do Conselho de Controle de
Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, mostra que uma das
empresas do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, recebia
dinheiro do governo de Goiás entre o primeiro e o segundo mandatos do
governador Marconi Perillo (PSDB), que administrou o Estado de 1999 a 2002, reelegendo-se
para o período de 2003 a
2006.
Suspeita de existir como empresa de fachada
para evasão de divisas e lavagem de dinheiro, a BET Capital obteve R$ 1,3
milhão em depósitos da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop)
entre 2002 e 2005. A
CPI do Cachoeira pretende apurar se os recursos têm como origem serviços
efetivamente prestados ao governo goiano.
Dono de participação societária da BET por
meio da Teclogic Tecnologia Eletrônica, Cachoeira era o representante legal da
empresa.
As escutas da Operação Monte Carlo,
desencadeada pela Polícia Federal já no terceiro mandato de Perillo (a partir
de janeiro de 2011), mostram que o contraventor tinha influência na Agetop. Num
dos grampos, ele informa ter feito empréstimo de R$ 600 mil ao presidente do
órgão, Jayme Rincon, que nega ter recebido dinheiro.”
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