Eduardo Guimarães, Blog da Cidadania
"Foi genial a fórmula encontrada pela
maioria da comunidade sul-americana de nações para punir os golpistas que
depuseram, por meio de uma farsa, o presidente constitucional do Paraguai.
Aquele povo será poupado, a posição política que o parlamento golpista
paraguaio impunha ao país na questão da entrada da Venezuela no Mercosul foi
derrotada e os golpistas sofreram um revés político que os fragiliza na eleição
do ano que vem, se houver.
O Paraguai era o entrave à entrada da
Venezuela no Mercosul. O ex-presidente Fernando Lugo, por óbvio, aprovava, mas
o congresso paraguaio, não. O impasse já durava anos. Com a suspensão do
Paraguai da entidade, o que os golpistas tentavam – e conseguiam – impedir com
Lugo no Poder não conseguiram impedir com ele fora do poder.
Além disso, a decisão do Mercosul e da
Unasul de não impor sanções econômicas ao Paraguai evitará que a comunidade de
nações sul-americanas sofra desgaste entre o povo paraguaio, que, segundo
informações não confirmadas, em maioria pode estar, até o momento, contra o
golpe “parlamentar” que derrubou o presidente constitucional. Essa maioria,
obviamente, constitui-se do que mais há no Paraguai: pobres e miseráveis.
Outro benefício da decisão em bloco de
Mercosul e Unasul de suspender o Paraguai das entidades sem lhe impor sanções
econômicas: contornou a decisão intempestiva de Hugo Chávez de suspender a
venda de óleo diesel ao país, o que, obviamente, causaria sofrimento entre a
população e poderia, a médio prazo, colocá-la contra nações que ora lhe
defendem a democracia.”
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